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quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
crônica - slide 1
file:///media/JOAO%20RODRIG/Cr%C3%B4nica%20-G%C3%AAnero%20entre%20jornalismo%20e%20literatura/Slide1.JPGcrônica
segunda-feira, 22 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Simulado do ENEM - CEACM 2013- Linguagem
Colégio Dr. Estadual Antônio Carlos Magalhães - Redação e LPLB -2013
Série: Turno: Turma: Data:
Aluno: Professor: Eliane Rodrigues
Questões 01 e 02 da prova do ENEM de 1.999
01. Leia o texto:
Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39ª Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos.
Veja – Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica?
Rui – Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito.
(Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)
Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante
(A) concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado.
(B) discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
(C) discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos.
(D) discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática.
(E) concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
2. Considere os textos abaixo.
“(...) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé”.
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da igreja católica sobre as relações entre fé e razão, 1998)
“As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã”. (São Tomás de Aquino-pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que
(A) a encíclica papal está em contradição com o pensamento de São Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas.
(B) a encíclica papal procura complementar São Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé.
(C) a Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
(D) o pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico.
(E) tanto a encíclica papal como a frase de São Tomás de Aquino procuram conciliar os pensamentos sobre fé e razão.
03- Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita e de cima para baixo, na página impressa – hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões. (MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007.)
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque:
a) é o leitor que constrói a versão final do texto.
b) o autor detém o controle absoluto do que escreve.
c) aclara os limites entre o leitor e o autor.
d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.
e) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
Questões 04, 05, 06 (ENEM 2.000)
04. Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades.
Bicho urbano
Se disser que prefiro morar em Pirapemas
ou em outra qualquer pequena cidade do país
estou mentindo
ainda que lá se possa de manhã
lavar o rosto no orvalho
e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada.
.....................................................................
A natureza me assusta.
Com seus matos sombrios suas águas
suas aves que são como aparições
me assusta quase tanto quanto
esse abismo
de gases e de estrelas
aberto sob minha cabeça.
(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro:
José Olympio Editora, 1991)
Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do
homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas.
Assinale a opção em que se observa esse recurso.
(A) "e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada."
(B) "ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho"
(C) "A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas águas"
(D) "suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto quanto"
(E) "me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de estrelas"
05. O texto abaixo foi extraído de uma crônica de Machado de Assis e refere-se ao trabalho de um escravo que trabalhava como sineiro.
“Um dia começou a guerra do Paraguai e durou cinco anos, João repicava e dobrava, dobrava e repicava pelos mortos e pelas vitórias. Quando se decretou o ventre livre dos escravos, João é que repicou. Quando se fez a abolição completa, quem repicou foi João. Um dia proclamou-se a República. João repicou por ela, repicaria pelo Império, se o Império retornasse.”
(MACHADO, Assis de. Crônica sobre a morte do escravo João, 1897)
A leitura do texto permite afirmar que o sineiro João:
(A) por ser escravo tocava os sinos, às escondidas, quando ocorriam fatos ligados à Abolição.
(B) não poderia tocar os sinos pelo retorno do Império, visto que era escravo.
(C) tocou os sinos pela República, proclamada pelos abolicionistas que vieram libertá-lo.
(D) tocava os sinos quando ocorriam fatos marcantes somente porque era costume fazê-lo.
(E) tocou os sinos pelo retorno do Império, comemorando a volta da Princesa Isabel.
06-
BROWNE, C. Hagar, o horrível. Jornal O GLOBO, Segundo Caderno. 20 fev. 2009.
A linguagem da tirinha revela:
a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.
b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.
c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.
d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.
e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.
Leia o texto a seguir para responder as questões 07 e 08
O autor do texto abaixo critica, ainda que em linguagem metafórica, a sociedade contemporânea em relação aos seus hábitos alimentares.
“Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na leiteria da esquina? (...) Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite. Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite em pacote, imagina, Tereza! – na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado, ou pasteurizado, sei lá, tem vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau.
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ‘Líquido branco, contendo água, proteína, açúcar e sais minerais’. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) O leite é só leite. Ou toma ou bota fora. Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do que leite, tem serragem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.
Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite.
Mas, como não gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú!”
(FERNANDES, Millôr. O Estado de S. Paulo, 22 de agosto de 1999)
07.A crítica do autor é dirigida:
(A) ao desconhecimento, pelas novas gerações, da importância do gado leiteiro para a economia nacional.
(B) à diminuição da produção de leite após o desenvolvimento de tecnologias que têm substituído os produtos naturais por produtos artificiais.
(C) à artificialização abusiva de alimentos tradicionais, com perda de critério para julgar sua qualidade e sabor.
(D) à permanência de hábitos alimentares a partir da revolução agrícola e da domesticação de animais iniciada há 5.000 anos.
(E) à importância dada ao pacote de leite para a conservação de um produto perecível e que necessita de aperfeiçoamento tecnológico.
08. A palavra embromatologia usada pelo autor é:
(A) um termo científico que significa estudo dos bromatos.
(B) uma composição do termo de gíria “embroma-ção” (enganação) com bromatologia, que é o estudo dos alimentos.
(C) uma junção do termo de gíria “embromação” (enganação) com lactologia, que é o estudo das embalagens para leite.
(D) um neologismo da química orgânica que significa a técnica de retirar bromatos dos laticínios.
(E) uma corruptela de termo da agropecuária que significa a ordenha mecânica.
Questões 09,10, 11 e 12 da prova de 2.001
09.Leia o texto abaixo:
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.)
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construçõese expressões lingüísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre asfrases. Essa conjunção estabelece, entre as idéias relacionadas, um sentido de
(A) oposição. (B) comparação.
(C) conclusão. (D) alternância.
(E) finalidade.
10.“... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; ...”SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de1997.
A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:
I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.
III. Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário.
Dentre essas afirmações, apenas
(A) I está correta. (B) II está correta. (C) III está correta. (D) I e II estão corretas. (E) I e III estão corretas.
11. Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha:
“A terra é mui graciosa,
Tão fértil eu nunca vi.
A gente vai passear,
No chão espeta um caniço,
No dia seguinte nasce
Bengala de castão de oiro.
Tem goiabas, melancias,
Banana que nem chuchu.
Quanto aos bichos, tem-nos muito,
De plumagens mui vistosas.
Tem macaco até demais
Diamantes tem à vontade
Esmeralda é para os trouxas.
Reforçai, Senhor, a arca,
Cruzados não faltarão,
Vossa perna encanareis,
Salvo o devido respeito.
Ficarei muito saudoso
Se for embora daqui”.
(MENDES, Murilo. Murilo Mendes — poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.)
Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em:
(A) A terra é mui graciosa / Tem macaco até demais
(B) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a arca
(C) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
(D) De plumagens mui vistosas / Bengala de castão de oiro
(E) No chão espeta um caniço / Diamantes tem à vontade
12. O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos teólogos, por uma suposta crença na alquimia, na astrologia e no método experimental, e também por introduzir, no ensino, as idéias de Aristóteles. Em 1260, Roger Bacon escreveu:
“Pode ser que se fabriquem máquinas graças às quais os maiores navios, dirigidos por um único homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se construam carros que avancem a uma velocidade incrível sem a ajuda de animais; que se fabriquem máquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um pássaro. (...) Máquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios”
(apud. BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII, São Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3.).
Considerando a dinâmica do processo histórico, pode-se afirmar que as idéias de Roger Bacon
(A) inseriam-se plenamente no espírito da Idade Média ao privilegiarem a crença em Deus como o principal meio para antecipar as descobertas da humanidade.
(B) estavam em atraso com relação ao seu tempo ao desconsiderarem os instrumentos intelectuais oferecidos pela Igreja para o avanço científico da humanidade.
(C) opunham-se ao desencadeamento da Primeira Revolução Industrial, ao rejeitarem a aplicação da matemática e do método experimental nas invenções industriais.
(D) eram fundamentalmente voltadas para o passado, pois não apenas seguiam Aristóteles, como também baseavam-se na tradição e na teologia.
(E) inseriam-se num movimento que convergiria mais tarde para o Renascimento, ao contemplarem a possibilidade de o ser humano controlar a natureza por meio das invenções.
Questão 13 (ENEM 2006) - Aula de português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Gois, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em
A) situações formais e informais.
B) diferentes regiões do país.
C) escolas literárias distintas.
D) textos técnicos e poéticos.
E) diferentes épocas.
Questão 14 (ENEM 2006)
No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
A) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1).
B )“e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3).
C)“Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4).
D)“entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5).
E) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11).
Questão 15 (ENEM 2005) Leia com atenção o texto:
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto
(A) ao vocabulário.
(B) à derivação.
(C) à pronúncia.
(D) gênero
(E) à sintaxe.
Questão 16 (ENEM 2007) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“(….)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se os quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (….)”
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
A) étnico e religioso. B) lingüístico e econômico. C) racial e folclórico.
D) histórico e geográfico. E) literário e popular.
http://www.aprendebrasil.com.br/alunos13/enem/comentada2001/04.asp
ENEM 2001 - Prova comentada - Questão 04
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“... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes; ...”
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Jornal do Brasil, 19 de fevereiro de 1997.
A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:
I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.
III. Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário.
Dentre essas afirmações, apenas
(A) I está correta.
(B) II está correta.
(C) III está correta.
(D) I e II estão corretas.
(E) I e III estão corretas.
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Comentário questão 04
A questão refere-se ao processo de industrialização iniciado durante o século XVIII, conhecido como Revolução Industrial. Tanto o texto quanto a charge destacaram a divisão do trabalho e a importância da linha de montagem para o aumento da produção industrial. Na linha de montagem, o operário não precisava necessariamente conhecer todo o processo produtivo, somente a atividade que lhe cabia. Cada operário era responsável por uma atividade específica dentro da linha de produção. Isso trouxe como conseqüência a redução do tempo de trabalho e o aumento da produtividade. Não se esqueçam de que, para o capitalismo, tempo é dinheiro...
Tendo em vista essas informações, a única alternativa correta é a letra E.
Resposta (E)
Questão 2 e 3 Enem - simulado
2. Considere os textos abaixo.
“(...) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé”.
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da igreja católica sobre as relações entre fé e razão, 1998)
“As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã”.
(São Tomás de Aquino-pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que
(A) a encíclica papal está em contradição com o pensamento de São Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas.
(B) a encíclica papal procura complementar São Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé.
(C) a Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
(D) o pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico.
(E) tanto a encíclica papal como a frase de São Tomás de Aquino procuram conciliar os pensamentos sobre fé e razão.
03- Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita e de cima para baixo, na página impressa – hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões. (MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007.)
No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque:
a) é o leitor que constrói a versão final do texto.
b) o autor detém o controle absoluto do que escreve.
c) aclara os limites entre o leitor e o autor.
d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.
e) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
Questões 01 e 02 da prova do ENEM de 1.999
Questões 01 e 02 da prova do ENEM de 1.999
01. Leia o texto:
Cabelos longos, brinco na orelha esquerda, físico de skatista. Na aparência, o estudante brasiliense Rui Lopes Viana Filho, de 16 anos, não lembra em nada o estereótipo dos gênios. Ele não usa pesados óculos de grau e está longe de ter um ar introspectivo. No final do mês passado, Rui retornou de Taiwan, onde enfrentou 419 competidores de todo o mundo na 39ª Olimpíada Internacional de Matemática. A reluzente medalha de ouro que ele trouxe na bagagem está dependurada sobre a cama de seu quarto, atulhado de rascunhos dos problemas matemáticos que aprendeu a decifrar nos últimos cinco anos.
Veja – Vencer uma olimpíada serve de passaporte para uma carreira profissional meteórica?
Rui – Nada disso. Decidi me dedicar à Olimpíada porque sei que a concorrência por um emprego é cada vez mais selvagem e cruel. Agora tenho algo a mais para oferecer. O problema é que as coisas estão mudando muito rápido e não sei qual será minha profissão. Além de ser muito novo para decidir sobre o meu futuro profissional, sei que esse conceito de carreira mudou muito.
(Entrevista de Rui Lopes Viana Filho à Veja, 05/08/1998, n.31, p. 9-10)
Na pergunta, o repórter estabelece uma relação entre a entrada do estudante no mercado de trabalho e a vitória na Olimpíada. O estudante
(A) concorda com a relação e afirma que o desempenho na Olimpíada é fundamental para sua entrada no mercado.
(B) discorda da relação e complementa que é fácil se fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
(C) discorda da relação e afirma que seu futuro profissional independe de dedicação aos estudos.
(D) discorda da relação e afirma que seu desempenho só é relevante se escolher uma profissão relacionada à matemática.
(E) concorda em parte com a relação e complementa que é complexo fazer previsões sobre o mercado de trabalho.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Estrutura do texto dissertativo
Estrutura do texto dissertativo
Elementos básico do mundo dissertativo:
• Assumir um ponto de vista
• Redigir atendo-se ao tema
• Argumentar fundamentando com os porquês
• Iluminar o que se afirma com exemplos
Dimensão estrutural da dissertação:
Como se organiza o texto? Como se dá a sequência das ideias? Como se inicia um texto? Como se desenvolve o assunto? E a conclusão?
• Introdução Desenvolvimento Conclusão
Para que Literatura? Disponível em: elianepbr.blogspot.com
Nesta época de tanta Ciência e Tecnologia, para que publicar textos de Literatura?
Quem por eles se interessaria? Os pobres que constituem a maioria em nosso país, absorvidos pela própria sobrevivência, talvez nem saibam que exista Literatura, embora boa parte dos grandes escritores tenham surgido de famílias pobres. Parece que o sofrimento nutre as Artes.
As perguntas sobre os grandes temas da vida humana se tecem nos poemas e nas obras de ficção. A Literatura, já o disse de outra maneira Roland Barthes, não responde às perguntas, fechando-as; porque as amplia, multiplica suas respostas. Não pretende atingir nenhuma “verdade”; pretende abrir nossa mente para as inúmeras percepções de mundo, que existem nos universos mentais das pessoas.
Mas do que precisamos, dizem os homens práticos, é de soluções, de respostas, de expedientes úteis, de resolver os problemas da cidade e do campo.
Então, para que Literatura? Para levantar questões fundamentais, abrir nosso mundo pequenino, feito de minúsculos fatos do dia-a-dia, ao grande painel da reflexão humana. Vivemos em Lorena, mas podemos transitar em Londres, Paris, Estados Unidos, Rússia, Antártida, Terra do Fogo, Noruega, Índia, no planeta Marte, nas Galáxias infinitas, enfim, nos Cosmos. Sem perder o pé na realidade.
A leitura é o meio que temos de conviver com valores e idéias de outros universos, no espaço e no tempo, inacessíveis, de outro modo, à experiência humana. [...]
Por que não Literatura? Por que não Poesia? A poesia é o que criamos de mais próximo do núcleo da realidade e do ser. Parecendo etérea e desvinculada de nossas metas pragmáticas, a poesia, no entanto, nos dá o mundo em lágrimas e em risos, em vida e morte, em angústia e esperança, o mundo em dimensão de humano. O poema recupera o ritmo das coisas, capta o alento e a respiração do todo, e os exprime em “palavras-coisas” essenciais.
Por vezes, a poesia invade a nossa vida sob forma de uma criança, um palhaço, um bêbado, um louco. Sob a forma de flor, de bicho, de árvore, de fogo, de beleza, enfim. Se isso acontecer, se formos capazes de reconhecer o rosto de nossa irmã- poesia nos pequenos ou breves encontros com as coisas, então estamos salvos do tédio e do desespero.
Cada um de nós, enquanto se torna receptivo aos grandes temas da Literatura_ o amor e a morte, a liberdade e o destino, o absurdo e o racional, a iniquidade e a justiça, a angústia e o medo, o desespero e a esperança, a beleza e o grotesco, poderá encontrar em si o diálogo com as profundezas do ser e o silêncio diante do mistério.
Para que Literatura? Para termos o direito ao sonho e a garantia da realidade.
(Olga de Sá. Introdução: Contos de cidadezinha de Ruth Guimarães. Centro Cultural Teresa d’Ávila, 1996)
• Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele.
Pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico.
Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.
• Introdução - Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto.
Desenvolvimento- Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.
Conclusão- Que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido.
Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa.
No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto.
O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma ideia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.
O Parágrafo
Além da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo.
Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma ideia-núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.
Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que desenvolvem a ideia-núcleo), a conclusão. Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão. http://www.algosobre.com.br/redacao/texto-dissertativo-argumentativo.html
quarta-feira, 22 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Para que Literatura?
http://rotaryrenatoleite.blogspot.com.br/2010/05/nesta-epoca-de-tanta-ciencia-e.htmlPara que Literatura?
Nesta época de tanta Ciência e Tecnologia, para que publicar textos de Literatura? Quem por eles se interessaria? Os pobres que constituem a maioria em nosso país, absorvidos pela própria sobrevivência, talvez nem saibam que exista Literatura, embora boa parte dos grandes escritores tenham surgido de famílias pobres. Parece que o sofrimento nutre as Artes.
As perguntas sobre os grandes temas da vida humana se tecem nos poemas e nas obras de ficção. A Literatura, já o disse de outra maneira Roland Barthes, não responde às perguntas, fechando-as; porque as amplia, multiplica suas respostas. Não pretende atingir nenhuma “verdade”; pretende abrir nossa mente para as inúmeras percepções de mundo, que existem nos universos mentais das pessoas.
Mas do que precisamos, dizem os homens práticos, é de soluções, de respostas, de expedientes úteis, de resolver os problemas da cidade e do campo.
Então, para que Literatura? Para levantar questões fundamentais, abrir nosso mundo pequenino, feito de minúsculos fatos do dia-a-dia, ao grande painel da reflexão humana. Vivemos em Lorena, mas podemos transitar em Londres, Paris, Estados Unidos, Rússia, Antártida, Terra do Fogo, Noruega, Índia, no planeta Marte, nas Galáxias infinitas, enfim, nos Cosmos. Sem perder o pé na realidade.
A leitura é o meio que temos de conviver com valores e idéias de outros universos, no espaço e no tempo, inacessíveis, de outro modo, à experiência humana. [...]
Por que não Literatura? Por que não Poesia? A poesia é o que criamos de mais próximo do núcleo da realidade e do ser. Parecendo etérea e desvinculada de nossas metas pragmáticas, a poesia, no entanto, nos dá o mundo em lágrimas e em risos, em vida e morte, em angústia e esperança, o mundo em dimensão de humano. O poema recupera o ritmo das coisas, capta o alento e a respiração do todo, e os exprime em “palavras-coisas” essenciais.
Por vezes, a poesia invade a nossa vida sob forma de uma criança, um palhaço, um bêbado, um louco. Sob a forma de flor, de bicho, de árvore, de fogo, de beleza, enfim. Se isso acontecer, se formos capazes de reconhecer o rosto de nossa irmã- poesia nos pequenos ou breves encontros com as coisas, então estamos salvos do tédio e do desespero.
Cada um de nós, enquanto se torna receptivo aos grandes temas da Literatura - o amor e a morte, a liberdade e o destino, o absurdo e o racional, a iniquidade e a justiça, a angústia e o medo, o desespero e a esperança, a beleza e o grotesco-, poderá encontrar em si o diálogo com as profundezas do ser e o silêncio diante do mistério.
Para que Literatura? Para termos o direito ao sonho e a garantia da realidade.
(Olga de Sá. Introdução: Contos de cidadezinha de Ruth Guimarães. Centro Cultural Teresa d’Ávila, 1996)
Introdução – desenvolvimento - conclusão
segunda-feira, 29 de abril de 2013
O conto
O conto
http://www.brasilescola.com/literatura/o-conto.htm
O tamanho não é o que faz mal a este gênero de histórias. É naturalmente a qualidade; mas há sempre uma qualidade nos contos que os torna superiores aos grandes romances, se uns e outros são medíocres: é serem curtos.
Machado de Assis
O conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, como é o caso de uma notícia jornalística, um evento esportivo, dentre outros. Podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma invenção.
No que se refere às origens, o mesmo remonta aos tempos antigos, representado pelas narrativas orais dos antigos povos nas noites de luar, passando pelos gregos e romanos, lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais italianas, pelas fábulas francesas de Esopo e La Fontaine, chegando até os livros, como hoje conhecemos.
Em meio a esta trajetória, revestiu-se de inúmeras classificações, resultando nas chamadas antologias, as quais reúnem os contos por nacionalidade: brasileiro, russo, francês e por categorias relacionadas ao gênero, denominando-se em contos maravilhosos, policiais, de amor, ficção científica, fantásticos, de terror, mistério, dentre outras classificações, tais como tradicional, moderno e contemporâneo.
Perfaz-se de todos os elementos que compõem a narrativa, ou seja, tempo, espaço, poucos personagens, foco narrativo de 1ª ou 3ª pessoa, corroborando em uma sequência de fatos que constituem o enredo, também chamado de trama.
E um dos fatores de total relevância, é que o enredo apresenta-se de forma condensada e sintética, centrado em um único conflito. Tal característica tende a criar o que chamamos de unidade de impressão, elemento que norteia toda a narrativa, criando um efeito no próprio leitor, manifestado pela admiração, espanto, medo, desconcerto, surpresa, entre outros.
Fazendo referência a toda estética textual, observaremos alguns fragmentos inerentes a uma das criações de um importante contista de nossa contemporaneidade, Dalton Trevisan:
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Aluno de escola pública poderá fazer vestibular de graça 2013
http://estadao.br.msn.com/educacao/story.aspx?cp-documentid=257223806
Aluno de escola pública poderá fazer vestibular de graça
Lei aprovada hoje permite que estudante preste exame em instituições federais sem pagar taxa de inscrição
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira, 11, a Lei nº 12.799, que estabelece critérios de isenção do pagamento de taxa de inscrição para ingresso nas universidades federais.
Pela norma, será assegurado isenção total do pagamento da inscrição ao candidato que comprovar cumulativamente renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. A lei foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
A lei determina ainda que as instituições federais de educação deverão adotar critérios para a isenção total e parcial do pagamento de taxas de inscrição, de acordo com a carência socioeconômica dos candidatos.
Algumas universidades e institutos federais usam como processo seletivo o Sistema da Seleção Unificada (Sisu), que considera o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
http://estadao.br.msn.com/educacao/story.aspx?cp-documentid=257223806
Aluno de escola pública poderá fazer vestibular de graça
estadao.br.msn.com
Lei aprovada hoje permite que estudante preste exame em instituições federais sem pagar taxa de inscrição
domingo, 31 de março de 2013
ENEM 2013
http://blogdoenem.com.br/inscricao-enem-2013-sisu/
Inscrição Enem 2013 em maio, com mais vagas pelo Sisu nas Federais
Post escrito por Loch
27 de março de 2013
Inscrições Enem
Fim do vestibular aumenta suas chances pelo Enem nas universidades públicas. Fique ligado na data da Inscrição Enem 2013.
Prepare-se para fazer a sua inscrição. O presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, afirmou que em maio sai o edital com os detalhes da Inscrição Enem 2013.
Agora é a hora de correr atrás dos documentos que, porventura, você ainda não possua. CPF e RG são básicos, se você não tiver, não fará o Enem 2013. Não vai querer perder sua chance por esse descuido, não é mesmo? Se quiser relembrar o que foi regra ano passado, clique AQUI e confira.
Enquanto não sabemos ao certo o que a Inscrição Enem 2013 nos reserva, que tal lembrarmos tudo o que o Enem pode nos oferecer?
O número de vagas pelo Sisu não pára de crescer!
Para você que sonha estudar em uma universidade pública, o Sistema de Seleção Unificada, nosso querido Sisu, é o caminho. No primeiro semestre desse ano foram mais de 129 mil vagas e para o Enem 2013 a previsão é que chegue na casa das 150 mil.
Algumas universidades federais, como a UFSJ e a UFMG, já declararam: estão abandonando o tradicional modelo de vestibular e passarão a utilizar exclusivamente o Sisu.
Então quer estudar em uma instituição pública e de qualidade? Capricha no Enem 2013 e garanta sua vaga pelo Sistema de Seleção Unificada.
Bolsas do Prouni podem ser uma ótima opção
Para esse ano foram registradas 2.011.538 inscrições, de exatos 1.032.873 candidatos. É bom deixar claro que cada candidato pode fazer até duas opções de curso, para obtenção de bolsas.
Em 2013, quando foram utilizadas as notas do Enem 2012, foram ofertadas 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais foi de 108.686, enquanto o de parciais foi 53.643.
Os estados com o maior número de candidatos foram: São Paulo (187.489 inscritos), Minas Gerais (141.839) e Rio de Janeiro (75.935). Para ver o total de inscritos em cada estado, consulte esta tabela.
Não deu por nenhum dos dois? Que tal o Fies?
O Fundo de Financiamento Estudantil – Fies – foi criado para facilitar o pagamento de mensalidades em faculdade ou universidades particulares.
Pelo Fies, os estudantes podem parcelar o pagamento de um curso de graduação em até sete anos para quem escolher um curso tecnólogo com dois anos de duração. Quem fizer um curso de quatro anos poderá pagar as prestações em até trezes anos. E, quem fizer medicina, terá dezenove anos para pagar o financiamento. O vencimento da primeira prestação cheia acontece apenas com um ano e meio de carência após a formatura do aluno.
Outra grande vantagem do Fies é a taxa de juros mais baixa que a do mercado. Veja a diferença: Enquanto num empréstimo bancário as pessoas pagam juros de 40% ao ano, e no cartão de crédito pagam mais de 100% de juros ao ano para utilizar o crédito rotativo, pelo Fies os juros são de apenas 3,4% ao ano. É mais barato estudar pelo Fies do que pegar dinheiro em banco para pagar as mensalidades da faculdade ou da universidade. Quem pretende fazer engenharia, por exemplo, e não dispõe de R$ 1 mil ao mês para as mensalidades, pode estudar o curso inteiro pelo Fies e, um ano e meio depois de formado, pagar apenas R$ 410,00 por mês num financiamento de 16 anos.
A meta do Governo Federal é ter 2,5 milhões de estudantes utilizando os financiamentos do Fiesaté o ano de 2015. Até o final de 2012 estavam assinados apenas 350 mil contratos de empréstimo. Na prática, estão à disposição ainda mais de dois milhões de contratos para os próximos anos. Um deles pode ser o seu.
Certificação do Ensino Médio pode ser tirada pelo Enem 2013
Se você conseguir pelo menos 450 pontos em cada área do conhecimento e 500 pontos na prova de Redação, pode comemorar, você tem direito a certificação do Ensino Médio. Caso contrário, acompanhe o Blog do Enem e bora estudar mais para ano que vem vir com tudo. Todo o processo é gratuito.
Além das notas mínimas conferidas no Resultado Enem 2013, os candidatos devem também ter no mínimo 18 anos completos até a data de realização do Enem 2013 e ter solicitado a Certificação no momento da inscrição. Os documentos necessários para a conclusão do processo são: requerimento de solicitação do certificado na Inscrição Enem 2013, cópia da certidão de nascimento ou casamento, do documento de identidade utilizado para inscrição no Enem, do CPF e do Boletim Individual do Resultado Enem 2013.
Lei de Cota já vale para o Enem 2013
A Lei de Cotas não será colocada em prática de uma vez só. Será realizada de modo gradativo, ao longo dos próximos quatro anos. Será destinado 50% das vagas em instituições federais para alunos provenientes da rede pública de educação. Um dos critérios da Lei de Cotas é a renda familiar. Metade das vagas será destinada a estudantes com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo por pessoa, ou per capita, falando em termos mais técnicos. Quem tem renda superior a determinada também pode se beneficiar da Lei de Cotas, desde que tenham estudado todo o ensino médio em escolas públicas. Rendas provenientes de programas sociais, como o Bolsa Família não são levados em consideração no cálculo.
O outro critério da Lei de Cotas é o racial. O texto do Diário Oficial é o seguinte: “proporção de vagas no mínimo igual à da soma de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação do local de oferta de vagas da instituição, segundo o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, será reservada, por curso e turno, aos autodeclarados pretos, pardos e indígenas”
A lei mudou bastante coisa no Sisu, veja nesse post o comparativos das notas.
Inscrição Enem 2013
sábado, 30 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
Ibirataia
Ibirataia
Ibirataia é um município brasileiro, localizado no Sul do Estado da bahia. Sua população estimada de 27.000 habitantes.
Cidade pequena e tranqüila que possui uma tradicional festa junina.
História
Em local onde era encontrado uma infinidade de plantas medicinais, formou-se o povoado de Ipecacuanha, em área do município de Jequié. Tornou-se distrito, com o nome de Tesouras, mais tarde alterado para Ibirataia, já sob a jurisdição de Ipiaú. Município criado com parte dos distritos de Ibirataia e Algodão, desmembrados de Ipiaú, por força de Lei Estadual de 10.11.1960, com a denominação de Ibirataia. A sede, formada distrito, no município de Rio Novo (atual Ipiaú), com o topônimo de Tesouras, em 1933, denominação alterada para Ibirataia, em 1943, foi elevada à categoria de cidade, quando da criação do município.
Economia
Na produção agrícola destaca-se o cultivo de cacau e produção expressiva de banana.
Na pecuária destacam-se os rebanhos de muares e bovinos. Seu parque hoteleiro registra 28 leitos.
No ano de 2001 o município registrou 4.280 consumidores de energia elétrica com um consumo de 6834mwh. Segundo dados da SEI/IBGE/, o PIB do município para 2003 foi de R$69,28 milhões, e a estrutura setorial está distribuída da seguinte forma: 48,08% para agropecuária, 5,02% para indústria e 46,90% para serviços.
Significado do nome Ibirataia:
A palavra Ibirataia vem do tupi: Ibirataia.
De ibirá, árvore, planta e taia, arder. Planta que arde (na língua).
Taya significa por do sol refletido na agua
quinta-feira, 7 de março de 2013
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