terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Modernismo – segunda fase literária – prosa

A prosa de 1930 é chamada de Neo-Realismo pela retomada de alguns aspectos do Realismo- Naturalismo, contudo, com características particulares preservadas.

A literatura estava voltada para a realidade brasileira como forma de manifestar as recentes crises sociais e inquietações da implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra Mundial.

A literatura estava voltada para a realidade brasileira como forma de manifestar as recentes crises sociais e inquietações da implantação do Estado Novo do governo Vargas e da Primeira Guerra Mundial.

Os romancistas observam com olhos críticos a realidade brasileira, as relações entre o homem e a sociedade.

Pelo fato dos romancistas deste período adotar como componente o lado emocional das personagens, faz com que esta fase se diferencie do Naturalismo, onde este item foi descartado.
A produção literária desta fase pode ser dividida em três tipos de prosa:

• Regionalista: tendência originada no Romantismo e adotada pelos naturalistas e pré-modernistas, na qual o tema é o regionalismo do nordeste, a miséria, a seca, o descaso dos políticos com esse estado. Esta propensão tem início com o romance A bagaceira, de José Américo de Almeida, em 1928.
Os principais autores regionalistas são: José Lins do Rego, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos.

• Urbana: tendência na qual a temática é a vida das grandes cidades, o homem da cidade e os problemas sociais, o homem e a sociedade, o homem e o meio em que vive. O principal autor é Érico Veríssimo no início de sua carreira.

• Intimista: tendência influenciada pela teoria psicanalítica de Freud e de outras correntes da psicologia e tem como tema o mundo interior. É também chamada de prosa “de sondagem psicológica”. Os principais autores são: Lúcio Cardoso, Clarice Lispector, Cornélio Pena, Otávio de Faria e Dionélio Machado.

http://www.mundoeducacao.com.br/literatura/modernismosegunda-fase-literariaprosa-1.htm Acessado em -6/12/ 2011

Semana de Arte Moderna

Literatura: Pré-modernismo brasileiro
13,15, 17 de Fev. 1922
O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor
Di Cavalcanti.

Representantes

Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, modernismo, revistas Klaxon e Antropofágica.

Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira.

Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917.
Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade da época.

Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna. 

Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos.

Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico. 

No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.

Conjunção coordenada

Coordenada e subordinada.

Conjunção coordenada

As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo entre eles uma relação de dependência ou de simples coordenação.
Aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva.

Aditivas

Aditiva

Indicam uma relação de adição à frase. Unem palavras de mesma função sintática.
São elas: e, nem, mas também, como também, além de (disso, disto, aquilo), quanto (depois de tanto),bem como e etc.
Ex.: Comi e fiquei satisfeita.
O acontecimento não foi bom nem ruim.
Alternativas ou disjuntivas
Como o seu nome indica, expressam uma relação de alternância, seja por incompatibilidade dos termos ligados ou por equivalência dos mesmos.

Adversativas

Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas.
Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente.
São elas: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.
Ex.: O carro bateu, mas ninguém se feriu.

Explicativas


Expressam a relação de explicação, razão ou motivo.
São elas: que, porque, porquanto, pois (anteposta ao verbo).
Ex.: Ele não entra porque está sem tempo.

Conclusivas

Indicam relação de conclusão.
São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc.
Ex.: Ele bateu o carro, pois estava embriagado.
São elas: ou...ou, ou, ora...ora, já...já, quer...quer, etc.
Ex.: Ou ela, ou eu.

Revisão de recuperação 3º ano 2011 - CEACM- Frase , Oração e período

Frase
É todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:
Ideias, emoções, ordens, apelos  
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico. Espantoso! Não vá embora. Silêncio! O telefone está tocando.
As meninas estavam alegres.
Obs.: Os exemplos acima constituem frases, enquanto:
Alegres meninas estavam as.
Obs.: O conjunto de palavras acima não é considerada uma frase da língua portuguesa.
De acordo com a construção, as frases classificam-se em:Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.
Fogo! Cuidado! Belo serviço o seu! Trabalho digno desse feirante.
Frase Verbal: é a frase construída com verbo.
O sol ilumina a cidade e aquece os dias. Os casais saíram para jantar. A bola rolou escada abaixo.

Estrutura da Frase

As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado.
"Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno".
Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.

Oração
Uma frase verbal  pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).
Camila terminou a leitura do livro.
Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Cheguei, vi, venci. (três orações)
Atenção: Nem toda frase é oração.
Que dia lindo! Esse enunciado é frase, pois tem sentido.
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Socorro!  -  Com Licença!  -  Que rapaz ignorante!  

Período
É a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo.
O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.

Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.