sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Modernismo no Brasil: segunda fase: 1930- 1945 (conteúdo do 3º ano do Ensino Médio)

Modernismo no Brasil: segunda fase: 1930- 1945 A alegria turbulenta e iconoclástica dos modernistas preparou, no Brasil, os caminhos para a arte interessada e a investigação histórico-sociológica do decênio de 30. Antônio Cândido- Literatura e sociedade, 1976. • Momento histórico (1930-1945) Primeira república ou República Velha (desgaste da república café-com-leite) Quebra da bolsa de valores de Nova Yorque -1929 Revolução de 30 – Industrialização – diversificação do capital • Revolução de 30 Liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha Características literárias 1930- publicação de algumas poesias – Carlos drummond de Andrade. Verso livre; liberdade temática;introdução do prosaico(vulgar), do coloquial e do irônico no contexto poético; antiacademicismo; concilia tradição e modernidade; concilia nacionalismo e universalismo; engajamento de escritores nas questões sociopolíticas. Poesia: poetas de cosmovisão; Prosa: Neo-Realismo 1945 – morte de Mário de Andrade Principais escritores – poesia Vinicius de Moraes – o poeta de eros – traços simbolistas;espiritualismo católico; amor , luzes e sombras; Tema: amor físico e o amor espiritual; a universalidade e suas significações humanas. Poesia- Emoção, sentimento, erotismo, delicada, sensorial. Obras: O caminho para a distância- 1933; poemas, sonetos,e baladas – 1946; Para viver um grande amor – (poemas e crônicas- 1962). Cecília Benevides de Carvalho Meireles poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. em 1934 funda a primeira biblioteca infantil do Brasil poesia infantil -Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Imaterialidade das intuições, a consciência de que tudo é efêmero, fugaz, ilusório. Tema: passagem do tempo, a transitoriedade da vida, místico, interior. Linguagem: simbolista Católica, escreveu textos em homenagem a santos, como Pequeno Oratório de Santa Clara, de 1955; O Romance de Santa Cecília e outros. Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Criança, meu amor, Poema dos Poemas, Baladas para El-Rei, Saudação à menina de Portugal, Batuque, samba e Macumba, O Espírito Vitorioso, A Festa das Letras, Viagem, Vaga Música... Carlos Drummond de Andrade 1902 - Nasce em Itabira do Mato –MG. nono filho de Carlos de Paula Andrade, fazendeiro, e D. Julieta Augusta Drummond de Andrade. (...) Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio um pouco ficou, um pouco nos muros zangados, nas folhas, mudas, que sobem. (...) POESIA-Alguma poesia; Brejo das almas; Sentimento do mundo;A rosa do povo;Poesia até agora; A máquina do mundo (incluído em Claro enigma);A mesa (incluído em Claro enigma). .. CRÔNICA -Fala, amendoeira;A bolsa & a vida; Cadeira de balanço;Caminhos de João Brandão; Vó Caiu na Piscina. CONTO- O gerente (incluído em Contos de aprendiz); 70 historinhas. Fala amendoeira, O poder ultrajovem, De notícias & não notícias faz-se a crônica e Os dias lindos.)
O Modernismo no Brasil A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros. Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura. Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda europeia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros. Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje. A primeira fase do Modernismo O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas. Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira. Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão. Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta. Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo. O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras. A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural. Em oposição a essas tendências, os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo. Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida. Por Marina Cabral-Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Equipe Brasil Escola - http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm Iniciou-se no Brasil com a SAM de 1922. Mas nem todos os participantes da Semana eram modernistas: o pré-modernista Graça Aranha foi um dos oradores. Apesar de não ter sido dominante no começo, como atestam as vaias da platéia da época, este estilo, com o tempo, suplantou os anteriores. Era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo. Referências históricas • Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo. • Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça. • Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião. • Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade. • Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa. • Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado. • Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade. • Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente. Primeira fase Modernista no Brasil (1922-1930) Caracteriza-se por ser uma tentativa de definir e marcar posições. Período rico em manifestos e revistas de vida efêmera. Um mês depois da SAM, a política vive dois momentos importantes: eleições para Presidência da República e congresso (RJ) para fundação do Partido Comunista do Brasil. Ainda no campo da política, surge em 1926 o Partido Democrático que teve entre seus fundadores Mário de Andrade. É a fase mais radical justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor. Principais autores desta fase: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado. Características • busca do moderno, original e polêmico • nacionalismo em suas múltiplas facetas • volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro • “língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas • paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes: • nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas. • nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita. Manifestos e Revistas Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923) - Recebe este nome, pois klaxon era o termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da SAM. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo. “— Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre.” Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925) - Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correioda Manhã. Em 1925, é publicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. “— A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino, são fatos estéticos.” “— A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.” A Revista (1925-1926) - Responsável pela divulgação dos ideais modernistas em MG. Teve apenas três números e contava com Drummond como um de seus redatores. Verde-Amarelismo (1926-1929) - É uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo de Plínio Salgado (década de 30). Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto “Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta”. Manifesto Regionalista de 1926 - 1925 e 1930 é um período marcado pela difusão do Modernismo pelos estados brasileiros. Nesse sentido, o Centro Regionalista do Nordeste (Recife) busca desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas. Propõem trabalhar em favor dos interesses da região, além de promover conferências, exposições de arte, congressos etc. Para tanto, editaram uma revista. Vale ressaltar que o regionalismo nordestino conta com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e João Cabral - na 2ª fase modernista. Revista Antropofagia (1928-1929) - Contou com duas fases (dentições): a primeira com 10 números (1928 e 1929) direção Antônio Alcântara Machado e gerência de Raul Bopp; a segunda foi publicada semanalmente em 16 números no jornal Diário de São Paulo (1929) e seu “açougueiro” (secretário) era Geraldo Ferraz. É uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e resposta ao grupo Verde-amarelismo. A origem do nome movimento esta na tela “Abaporu” de Tarsila do Amaral. 1ª fase - inicia-se com o polêmico manifesto de Oswald e conta com Alcântara Machado, Mário de Andrade (2º número publicou um capítulo de Macunaíma), Carlos Drummond (3º número publicou a poesia “No meio do vaminho”); além de desenhos de Tarsila, artigos em favor da língua tupi de Plínio Salgado e poesias de Guilherme de Almeida. 2ª fase - mais definida ideologicamente, com ruptura de Oswald e Mário de Andrade. Estão nessa segunda fase Oswald, Bopp, Geraldo Ferraz, Oswaldo Costa, Tarsila, Patrícia Galvão (Pagu). Os alvos das críticas (mordidas) são Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia e Plínio Salgado. “SÓ A ANTROPOFAGIA nos une, Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. / Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. / De todos os tratados de paz. / Tupi or not tupi, that is the question.” (Manifesto Antropófago) “A nossa independência ainda não fo proclamada. Frase típica de D. João VI: — Meu filho, põe essa coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça! Expulsamos a dinastia. É preciso expulsar o espírito bragantino, as ordenações e o rapé de Maria da Fonte.” (Revista de Antropofagia, nº 1)]Outras Revistas : Revista Verde de Cataguazes (MG - 1927-1928) ; revista Estética (RJ - 1924) ; revista Terra Roxa e outras Terras (SP - 1926, colaborador Mário de Andrade); revista Festa (RJ - 1927, Cecília Meireles como colaboradora) http://www.graudez.com.br/literatura/modernismo.html

domingo, 18 de novembro de 2012

Modernismo no Brasil

O Modernismo no Brasil A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros. Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura. Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda europeia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros. Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje. A primeira fase do Modernismo O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas. Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira. Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão. Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta. Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo. O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras. A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural. Em oposição a essas tendências, os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo. Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida. Por Marina Cabral-Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Equipe Brasil Escola - http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm Iniciou-se no Brasil com a SAM de 1922. Mas nem todos os participantes da Semana eram modernistas: o pré-modernista Graça Aranha foi um dos oradores. Apesar de não ter sido dominante no começo, como atestam as vaias da platéia da época, este estilo, com o tempo, suplantou os anteriores. Era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo. Referências históricas • Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo. • Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça. • Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião. • Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade. • Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa. • Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado. • Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade. • Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente. Primeira fase Modernista no Brasil (1922-1930) Caracteriza-se por ser uma tentativa de definir e marcar posições. Período rico em manifestos e revistas de vida efêmera. Um mês depois da SAM, a política vive dois momentos importantes: eleições para Presidência da República e congresso (RJ) para fundação do Partido Comunista do Brasil. Ainda no campo da política, surge em 1926 o Partido Democrático que teve entre seus fundadores Mário de Andrade. É a fase mais radical justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor. Principais autores desta fase: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado. Características • busca do moderno, original e polêmico • nacionalismo em suas múltiplas facetas • volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro • “língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas • paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes: • nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas. • nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita. Manifestos e Revistas Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923) - Recebe este nome, pois klaxon era o termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da SAM. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo. “— Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre.” Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925) - Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correioda Manhã. Em 1925, é publicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. “— A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino, são fatos estéticos.” “— A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.” A Revista (1925-1926) - Responsável pela divulgação dos ideais modernistas em MG. Teve apenas três números e contava com Drummond como um de seus redatores. Verde-Amarelismo (1926-1929) - É uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo de Plínio Salgado (década de 30). Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto “Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta”. Manifesto Regionalista de 1926 - 1925 e 1930 é um período marcado pela difusão do Modernismo pelos estados brasileiros. Nesse sentido, o Centro Regionalista do Nordeste (Recife) busca desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas. Propõem trabalhar em favor dos interesses da região, além de promover conferências, exposições de arte, congressos etc. Para tanto, editaram uma revista. Vale ressaltar que o regionalismo nordestino conta com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e João Cabral - na 2ª fase modernista. Revista Antropofagia (1928-1929) - Contou com duas fases (dentições): a primeira com 10 números (1928 e 1929) direção Antônio Alcântara Machado e gerência de Raul Bopp; a segunda foi publicada semanalmente em 16 números no jornal Diário de São Paulo (1929) e seu “açougueiro” (secretário) era Geraldo Ferraz. É uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e resposta ao grupo Verde-amarelismo. A origem do nome movimento esta na tela “Abaporu” de Tarsila do Amaral. 1ª fase - inicia-se com o polêmico manifesto de Oswald e conta com Alcântara Machado, Mário de Andrade (2º número publicou um capítulo de Macunaíma), Carlos Drummond (3º número publicou a poesia “No meio do vaminho”); além de desenhos de Tarsila, artigos em favor da língua tupi de Plínio Salgado e poesias de Guilherme de Almeida. 2ª fase - mais definida ideologicamente, com ruptura de Oswald e Mário de Andrade. Estão nessa segunda fase Oswald, Bopp, Geraldo Ferraz, Oswaldo Costa, Tarsila, Patrícia Galvão (Pagu). Os alvos das críticas (mordidas) são Mário de Andrade, Alcântara Machado, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia e Plínio Salgado. “SÓ A ANTROPOFAGIA nos une, Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. / Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. / De todos os tratados de paz. / Tupi or not tupi, that is the question.” (Manifesto Antropófago) “A nossa independência ainda não fo proclamada. Frase típica de D. João VI: — Meu filho, põe essa coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça! Expulsamos a dinastia. É preciso expulsar o espírito bragantino, as ordenações e o rapé de Maria da Fonte.” (Revista de Antropofagia, nº 1)]Outras Revistas : Revista Verde de Cataguazes (MG - 1927-1928) ; revista Estética (RJ - 1924) ; revista Terra Roxa e outras Terras (SP - 1926, colaborador Mário de Andrade); revista Festa (RJ - 1927, Cecília Meireles como colaboradora) http://www.graudez.com.br/literatura/modernismo.html

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A greve continua - Reunião da APLB-Sindicato e CNTE com o MEC. Governo Federal desmascara governadores

Reunião da APLB-Sindicato e CNTE com o MEC. Governo Federal desmascara governadores Reunião da APLB-Sindicato e CNTE com o MEC. Governo Federal desmascara governadores. Assembleia nesta terça-feira, às 9 horas 14 de maio de 2012 1 NESTA TERÇA-FEIRA, 15 DE MAIO, ASSEMBLEIA GERAL NO SAGUÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, ÀS 9 HORAS. TODOS À ASSEMBLEIA, UNIDOS SOMOS FORTES! LEIA, ABAIXO, COMO FOI A REUNIÃO DO PROFESSOR RUI OLIVEIRA E DIRIGENTES DA CNTE COM REPRESENTANTES DO MEC Na foto da CNTE, a reunião no Ministério da Educação APLB-Sindicato e CNTE se reúnem com MEC e pedem apoio para resolver greve O coordenador geral da Associação dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, se reuniu na sexta-feira (11) com o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) do Ministério da Educação (MEC), Arnóbio Marques, e com o diretor de Valorização dos Profissionais de Educação, Antônio Lambertucci. Acompanhado pela secretária geral da CNTE, Marta Vanelli, o professor Rui relatou a situação da greve dos professores da rede estadual Bahia, que já dura 31 dias, e solicitou o apoio do MEC para a resolução do impasse com o governo. O coordenador da APLB informou ao secretário do MEC sobre o descumprimento, por parte do governador Jaques Wagner, do acordo assinado com a categoria em novembro do ano passado, no qual o governo se comprometia a reajustar os vencimentos dos professores com base no índice definido pelo MEC até 2014. Com a divulgação do percentual de 22,22% em fevereiro deste ano, o governador voltou atrás e fez uma nova proposta: dividir em duas vezes o acordo assinado em 2011, sendo que a primeira parcela seria paga em novembro deste ano e a segunda em abril de 2013. A categoria não aceitou e entrou em greve. “Estamos no 31° dia de greve, sem perspectiva de término, e o governo não quer sentar conosco para discutir o movimento. Este mês o contracheque dos professores veio zerado. É a primeira vez que isso acontece”, relatou o professor Rui. O secretário Arnóbio Marques afirmou ao coordenador da APLB e à secretária geral da CNTE que o MEC está sensibilizado com a causa dos educadores baianos, e que tentará dialogar com o governo estadual, para estimular a reabertura das negociações e o alcance do consenso entre as partes. O professor Rui Oliveira considerou a reunião produtiva. “Acredito que essa reunião vai contribuir na resolução do problema, uma vez que a CNTE e o MEC tem um peso muito grande. Com essa intermediação, considero que daqui para frente poderemos ver uma luz no final do túnel. Esperamos que a categoria possa sentar à mesa e discutir com o governo os rumos do movimento”, afirmou. (CNTE, 11/05/12) Governo Federal desmascara Governadores e mostra que há dinheiro para pagar os 22% Educação: União repassa recurso extra do Fundeb O ajuste da Complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi divulgado. A Portaria 437/2012 do Ministério da Educação (MEC), publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 23 de abril, define o crédito para os dez Estados contemplados. O ajuste anual se refere à apuração da receita disponibilizada pelos Estados ao Fundeb no exercício anterior com a arrecadação efetivada. A medida atinge Municípios e Estados que receberam os recursos da complementação da União ao Fundo. Em 2011 foram: Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Pela análise da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o ajuste difere dos anos anteriores por acarretar a realização de créditos nas contas do Fundeb, o que beneficia 1.923 Municípios, no montante de mais de R$ 1,1 bilhão. O Rio Grande do Norte, apesar de ter recursos a receber referente a 2011, não consta na lista dos beneficiados com recursos federais em 2012. Contudo, o crédito a receber decorrente do ajuste é de R$ 27,7 milhões. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ressalta que o crédito estendido a todos os Estados deve-se ao fato de a União ter retirado do montante da complementação ao Fundeb 10% para o piso salarial, cerca de R$ 866 milhões – medida que atende a Lei 11.738/2008. Como o recurso não foi utilizado para assistência financeira ao piso, o governo federal tem a obrigação de repassá-los, agora, por ocasião do ajuste, de forma a cumprir com o dispositivo constitucional que criou o Fundeb. Entenda o ajuste De acordo com os dados publicados pelo MEC, a receita total de Estados e Municípios no Fundeb em 2011 superou a previsão, que era de R$ 88 bilhões, e chegou a R$ 90,8 bilhões. Com os novos dados, o MEC teve de refazer o cálculo do montante de recursos do Fundeb, dos valores aluno/ano e complementação da União. Com o aumento da receita, a complementação ao Fundo, que foi de R$ 8,8 bilhões em 2011, ficou abaixo dos 10% do total da arrecadação de Estados e Municípios previstos pela Lei do Fundeb. A CNM alerta ainda aos gestores municipais e estaduais que tomem conhecimentos dos lançamentos a crédito em suas contas, e reorganizem o planejamento da área da Educação. Fonte: 48 Horas de Notícias

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A greve continua. http://www.youtube.com/watch?v=sg_QfPQ7dl0&feature=player_embedded#!

http://www.youtube.com/watch?v=sg_QfPQ7dl0&feature=player_embedded#! Assista ao vídeoa sobre a greve no site http://www.youtube.com/watch?v=sg_QfPQ7dl0&feature=player_embedded#!

A greve continua.

A greve continua. Assista ao vídeo sobre a greve.

terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Gengibre, a raiz que seca a barriga Publicado em 20/05/2010 Lígia Scalise Era agosto de 2008. Eu esperava minha mãe em um consultório médico e comecei a pensar na vida: "Que droga! Estou com quase 30 anos, sem namorado e gorda". Naquela hora lembrei de uma amiga que estava em uma cadeira de rodas e, infelizmente, não tinha muitas opções. Mas eu tinha! Ser gorda não era uma fatalidade, era uma escolha. Ali, a ficha caiu: minha felicidade só dependia de mim. >> Eu vivia em um mundo de mentiras O efeito sanfona sempre fez parte da minha vida. Mas só perdi totalmente o controle ao entrar na faculdade, em 2003. Em três anos, ganhei 30 kg e fui parar no manequim 62. Você não leu errado... Foi a pior época da minha vida. Assumi o papel da amiga simpática, estudiosa, que todo mundo adora mas nenhum homem quer. E fingia gostar dessa vida. Mentira: eu só não queria encarar os meus medos. Meu horror ao consumo era um exemplo disso. Preferia vestir as roupas velhas a comprar novas. Me enganava dizendo que vaidade era coisa de gente fútil e que eu tinha mais com o que me preocupar! Por conta desse desleixo, cheguei a ficar sem tomar banho por alguns dias, sem cortar e pentear o cabelo e até sem trocar de roupa. Também deixei de sair por medo de entalar na catraca do ônibus, de quebrar uma cadeira ou de ouvir grosserias na rua. E o pior: para encontrar diversão, fazia festas no meu quarto, com música e bebidas, só pra mim. >> Perdi 7 kg nos primeiros 15 dias Até que, naquele agosto, resolvi encarar a desgraça. Fui até a farmácia e subi na balança: 121 kg para 1,58 m. Aquilo me incentivou a iniciar minha transformação. Troquei o cardápio de casa e criei um blog. Batizei meu diário virtual de "Emagrecendo eu sei que vou conseguir". Registrava meu novo peso a cada 15 dias. Já na primeira quinzena, perdi 7 kg. Fiquei tão feliz que fui à casa dos meus avós contar a notícia. A minha torcida era grande: família, amigos, vizinhos e colegas de blog. Outra evolução foi a caminhada. Nos primeiros dias, só conseguia ir e voltar da farmácia, a 500 m da minha casa. Dez dias depois, dei uma volta no quarteirão. Com um mês, já fazia 30 minutos de caminhada intensa. Fiz tudo no meu tempo, do meu jeito. Também aprendi a respeitar os limites do meu corpo, sem passar fome. Opa, mas ainda não acabou. Tenho um segredo que me ajudou muito: o gengibre. Desde que soube que essa raiz tem o poder de queimar a gordura, a incluí no meu cardápio. São dois copos de suco e um pedacinho de gengibre por dia. Adotei a receita e indico para todas as minhas colegas. Faz o maior sucesso no meu blog! >> Perdi metade de mim Todo o meu processo durou um ano e quatro meses. Nesse período, perdi 60 kg: metade de mim! Peso 61 kg e desfilo manequim 40. Continuo lutando para manter o peso. E isso é uma batalha diária. Reeduquei minha boca e minha cabeça! Mas surtiu efeito: depois de quatro anos na seca, beijei na boca e estou de namorado novo. Ê, coisa boa! Coloque o gengibre no seu cardápio As formas mais comuns de se consumir o gengibre são em pedaço, farinha, chá ou cápsula. Siga as recomendações da nutricionista Francine Schmidt: Farinha Corte o gengibre em fatias finas e deixe secando na sombra por uma semana. Depois, bata no liquidificador até virar pó. O ideal é consumir uma colher (sopa) da farinha de gengibre por dia, acrescentando-o aos sucos, iogurtes, frutas, leite ou sobre os alimentos. Essa farinha pode ser conservada em um recipiente fechado por até seis meses. Chá Ingredientes: 5 cm de raiz de gengibre + 1/2 litro de água + 4 cravos-da-índia + 1/4 de limão + 1 canela em pau. Modo de fazer: Prepare um suco de gengibre e limão e coloque em um recipiente. Aqueça 1/2 litro de água e adicione ao preparo de gengibre com todos os outros ingredientes. Deixe o chá em repouso por 10 minutos. Dica: o gengibre não deve ser fervido, pois perde as suas propriedades. O ideal é consumir no máximo 1/2 litro do chá por dia, após as refeições. Cápsulas As cápsulas podem auxiliar na dieta, mas não com o mesmo resultado do gengibre ao natural. O recomendado é tomar 3 cápsulas de 500 mg por dia, uma antes de cada refeição. http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/gengibre-raiz-seca-barriga-561575.shtml acesso 23/04/2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Carta à Comunidade Baiana – Por que a Educação está em greve!

Carta à Comunidade Baiana – Por que a Educação está em greve!

13 de abril de 2012 23

No dia 11 de abril de 2012, fez 45 dias que o valor do Reajuste do PISO NACIONAL foi publicado oficialmente pelo MEC, inclusive devendo ser pago pelos governos estaduais e municipais, retroativo a janeiro de 2012, a todos os professores do magistério do ensino básico. Porém, na Rede Estadual da Educação baiana faz cinco (5) meses que o governo Wagner assinou o ACORDO com a APLB-Sindicato, mediante proposta retirada em Assembléia da Rede Estadual no mês de novembro de 2011, referente à campanha salarial para o ano de 2012. No acordo assinado pelo governo Wagner e pela Entidade Sindical, a APLB Sindicato, ficou definido que o reajuste do PISO seria dado a todos os professores da Rede Estadual (professores do ensino básico e professores com formação de nível superior), respeitando os padrões e graus da tabela do Plano de Carreira, porém até o momento o mesmo não foi cumprido. Diante desta situação, os trabalhadores da educação da Rede Estadual paralisaram suas atividades funcionais no dia 11/04/2012, por tempo indeterminado. E agora Governador Wagner? Como ficará sua palavra diante do ACORDO assinado? Governo sério e que tem compromisso cumpre sua palavra e respeita os trabalhadores. Neste sentido, coerência governamental deveria rimar com reajustes salariais dignos. A Lei do PISO é Nacional e a exigência para respeitar os planos de carreira também. Será um retrocesso o desrespeito às Leis Nacionais e à carreira dos professores do estado da Bahia. Governador Wagner, na iminência desses achatamentos salariais, é inaceitável e desumano com os professores frente a sua carreira.
A APLB-Sindicato convoca a Comunidade baiana, os pais e os alunos da Rede Estadual de Ensino, para se integrar ao movimento de LUTA POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE e, para tanto, convida a todos e todas a participar de um ato público na GOVERNADORIA (Centro Administrativo), na próxima quarta-feira, dia 18/4, às 9 horas.
GOVERNADOR, CUMPRA O ACORDO!
APLB-Sindicato
http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/carta-a-comunidade-baiana-por-que-a-educacao-esta-em-greve/

Greve na Educação Estadual - Bahia - Governo engana a categoria

Governo engana a categoria

14 de abril de 2012 48 -

http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/governo-engana-a-categoria/

O Governo Jaques Wagner informa que enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para o pagamento do piso salarial, que é constitucional, retroativo a janeiro de 2012, cujo valor apresentado pela presidente Dilma é de R$ 1.451,00, para professores de nível médio (primário), para uma jornada de até 40 horas.
Ao invés de aplicar sobre o salário base, que é R$ 1. 197,98, a partir de janeiro, o percentual de 22.22%, que resultaria num salário base de R$ 1.451,00, o governo fez outra opção que vai prejudicar milhares de professores primários, de licenciatura curta e não-licenciados, ativos e aposentados.
Conquistas históricas, desde a época da ditadura militar, conseguidas a custa de muito suor, sangue e até mortes, tais como: regência de classe, adicional por tempo de serviço, avanço horizontal, incentivo à qualificação e aperfeiçoamento profissional e atividade complementar (AC) serão extintas da remuneração desses professores e transformadas em subsídio, cujo valor total será R$ 1.659,70.
Com esse valor, ele está dizendo que pagará acima do piso, mas na realidade os professores não terão nenhum reajuste e ainda perderão vantagens e dinheiro, acabando a carreira e penalizando os professores que têm licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado.
Veja um exemplo:
Situação de uma professora primária, com 25 anos de serviço:
Salário base atual: R$ 1.187,98 Vantagens: regência de classe; AC; 25% de avanço;
25% de adicional; 10% de incentivo à qualificação
(100% de vantagem)
Total: R$ 1.187,98 (salário base) + R$1.187,98 (100% de vantagem) = R$ 2.375,96
O governo deveria corrigir o salário base, aplicando o percentual de 22.22%.
Projeção:
Salário Base: R$ 1.451,00
100% de vantagem: R$ 1.451,00
Total: R$ R$ 2.902,00
Como o governo vai fazer, ficará em apenas R$ 1.659,70 (ver projeto na íntegra).
O governo pretende votar a urgência deste projeto na próxima quarta-feira, dia 18/04, à tarde.
ALERTA! COLEGAS, PROFESSORES PRIMÁRIOS, DE LICENCIATURA CURTA E NÃO-LICENCIADOS, ATIVOS E APOSENTADOS, VOCÊS SÃO OS PRINCIPAIS PREJUDICADOS POR ESTE PROJETO NEFASTO. VENHAM PRA LUTA. VAMOS TODOS À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, NESTA QUARTA-FEIRA, DIA 18/04, PARA BARRAR ESTE PROJETO.

A Diretoria da APLB-Sindicato

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Banco do Brasil: inscrições para concurso terminam no dia 13 de abril

Banco do Brasil: inscrições para concurso terminam no dia 13 de abril

As inscrições para o concurso do Banco do Brasil terminam na próxima sexta-feira, dia 13. O edital lançado é para formação de cadastro de reserva em cargos de nível médio/técnico e superior. As vagas são para atuar nas capitais de todos os Estados e em Ribeirão Preto (SP), com salários que variam de R$ 3.163,73 a R$ 7.499,75.

As oportunidades de nível médio/técnico são para técnico de segurança do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho, com remuneração de R$ 4.089,79 e R$ 3.163,73, respectivamente. Já os cargos de nível superior são para enfermeiro do trabalho, médico do trabalho e engenheiro de segurança, com salários de R$ 4.921,35, R$ 5.800,33 e R$ 7.499,75.

O processo seletivo terá provas objetivas, com questões de conhecimentos básicos e específicos, e prova discursiva (redação). Ambas estão previstas para 13 de maio, no período matutino, com 4h30 de duração. É preciso pagar uma taxa de R$ 47 para os cargos de nível médio/técnico e de R$ 87 para os de nível superior. Mais informações no edital.

http://msn.clickcarreira.com.br/queroumavaga/2012/4/10/3675/banco-do-brasil-inscricoes-para-concurso-terminam-no-dia-13-de-abril.html

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Rede estadual em greve por tempo indeterminado

Os professores do Colégio Estadual Dr. Antônio Carlos Magalhães, de Ibirataia, também aderiram a greve da rede estadual, por tempo indeterminado.Portanto, alunos e pais, fiquem atentos à rede de comunicação (rádio, TV-jornalismo,redes sociais...).

Rede estadual em greve por tempo indeterminado

Rede estadual em greve por tempo indeterminado

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 11 de abril, no Teatro Nazaré, ao lado do Colégio Salesiano (bairro de Nazaré, em Salvador), a categoria decidiu entrar em greve até que o governo estadual cumpra com a lei e com o acordo feito – acordo este que foi, inclusive, assinado pelas autoridades do Estado.

Outra assembleia será realizada no dia 19 de abril, às 9 horas, no Teatro Nazaré. Antes, haverá reuniões das zonais e ato na Governadoria, veja a Agenda (http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/agenda-da-greve-na-capital-e-no-interior-do-estado-da-bahia/)

O governo estadual simplesmente ignorou a decisão federal de implantar o Piso Salarial Profissional Nacional em todo o Brasil.

Enquanto o governo estadual não reajustar os salários em 22,22% e cumprir a lei, a greve permanece.

Após a assembleia os trabalhadores em educação saíram em passeata, de Nazaré até a Praça da Piedade.

O calendário de atividades inclui reuniões das zonais na capital e reuniões das regionais no interior; campanhas publicitárias na TV e no Rádio e nos ônibus (busdoor).

http://www.aplbsindicato.org.br/estadualeinterior/destaques/rede-estadual-em-greve-por-tempo-indeterminado/

FUNCIONÁRIO DA EDUCAÇÃO TAMBÉM DEVE ENTRAR EM GREVE

FUNCIONÁRIO DA EDUCAÇÃO TAMBÉM DEVE ENTRAR EM GREVE -- 11 de abril de 2012

A categoria seguiu a proposta da APLB-Sindicato e decidiu-se pela greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 11. A greve é para todos os trabalhadores em educação, isto significa que os funcionários administrativos efetivos da Rede Estadual, também estarão em greve a partir desta data.

O governo estadual não paga o Piso Salarial Nacional mesmo porque a lei de forma absurda não contempla segmentos, mas por outras razões como: redução da gratificação, que por lei já está incorporada ao salário; não pagamento da URV; falta de concurso publico; falta de Plano de Carreira; a não gratificação para aqueles funcionários que concluíram o curso do Profuncionário.

Portanto, os funcionários terão que entrar de corpo e alma nesta greve junto com os professores, mostrando ao Governo Wagner que não estão satisfeitos com estas medidas do governo, que invés de valorizar o salário deste segmento vem diminuindo de forma sistemática, como é o caso dos funcionários auxiliares administrativos, que já perderam todas a suas gratificações. Quando de forma irônica o governo diz que está valorizando o salário desses trabalhadores públicos.

Nivaldino Felix- COORDENADOR ESTADUAL DO DEPARTAMENTO DE FUNCIONÁRIOS DA APLB

terça-feira, 10 de abril de 2012

EJA -2012- AFINAL, A ARTE TEM VALOR?

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=QTQbNpYeGJg EJA -2012- AFINAL, A ARTE TEM VALOR? http://www.youtube.com/watch?v=QTQbNpYeGJg

segunda-feira, 9 de abril de 2012












Redação - Tipos de textos

EJA -2012- AFINAL, A ARTE TEM VALOR?

O Artista:
Edvard Munch nasceu em 1863 e morreu em 1944. “Não devemos pintar interiores com pessoas lendo e mulheres tricotando; devemos pintar pessoas que vivem, respiram, sofrem e amam”. Dessa forma Munch retratava o ser humano, vendo-os por dentro, representando seus sentimentos, propondo cenas de medo e angústia. Sofria com crises nervosas e depressão, mas isso não o impediu de se tornar um artista genial.

Você sabia que O Grito foi queimado em sinal de protesto?
Munch pintou várias versões para a mesma obra.
O Grito tem nada mais nada menos do que 50 versões.
Essa imagem já foi utilizada em campanhas anti-aborto, em camisetas, anúncios e pôsteres sempre com o intuito de despertar uma reflexão sobre o verdadeiro valor da vida.
Realmente, essa obra mexe com nossos sentimentos
O Grito de Munch traduz o grito da natureza humana, um horizonte conturbado por uma das maiores e mais antigas sensações humanas: o medo.

Para Edvard Munch, a arte não devia representar o mundo das aparências, e sim o mundo interior das pessoas. A paisagem natural é substituída por uma paisagem interior que mais parecia um turbilhão de emoções como podemos observar em sua obra “O Grito”.

Expressionismo: a emoção à flor da pele!

Essa forma de pintar era a marca registrada dos pintores expressionistas, que se inspiraram nas obras de Vincent Van Gogh (1853–1890).
Munch foi um dos fundadores do movimento expressionista. Todos eles tinham em comum a preocupação com a vida humana. Mas, afinal, o que é Expressionismo?

O expressionismo

Movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primórdios do século XX, de indivíduos que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que na sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. Ou seja, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista expressionista.

Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.

Expressionismo no Brasil

Candido Portinari, que retratou em suas telas a migração do povo nordestino para as grandes cidades e a vida dos agricultores, operários e desfavorecidos. 

Anita Malfatti

–Anita Catarina Malfatti - 1889-1964 Artista que introduziu as vanguardas européias em território brasileiro.
Retratou em suas obras retratos nus, cenas populares cotidianas e paisagens. Usou cores fortes e violentas em suas obras.

Lasar Segall -
é considerado o primeiro artista a introduzir o expressionismo alemão em território sul-americano. Uma de suas obras mais conhecidas é "Emigrante Navio" de 1939.

Lasar Segall -

É considerado o primeiro artista a introduzir o expressionismo alemão em território sul-americano. Uma de suas obras mais conhecidas é "Emigrante Navio" de 1939.


Osvaldo Goeldi (autor de diversas gravuras). 

Osvaldo Goeldi nasceu no 31/10/1895 na cidade do Rio de Janeiro e faleceu no dia 16/02/1961 em sua cidade natal. Ele foi professor, gravador, ilustrador e um excelente desenhista brasileiro. Com apenas um aninho saiu de sua cidade natal com sua família indo morar em Belém no Pará onde viveu até 1905 quando foi para Berna na Suíça.
Filho do cientista suíço Emilio Augusto Goeldi.


Nélson Rodrigues

As peças teatrais de Nélson Rodrigues apresentam significativas características do expressionismo.

http://www.brasilescola.com/artes/expressionismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo
http://www.pitoresco.com/brasil/anita/anita.htm
http://cultura.culturamix.com/arte/osvaldo-goeldi

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pré-Modernismo -3º ano

O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas.
Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema.

É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região.

Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas.

Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os grandes latifundiários do café dominavam a economia.

Ao passo que esta classe dominante e consumista seguia a moda europeia, as agitações sociais aconteciam, principalmente no Nordeste.

Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha.

Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.

Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos.

Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha.

O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/literatura/pre-modernismo.htm -Acesso: 03-04-2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Alimentação dos animais

Mateus - A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.
Samara - As plantas produzem seu próprio alimento.
Isso ocorre através do processo de fotossíntese, que é o processo de produção de glicose.
Como esse processo acontece?
1º-A planta absorve o gás carbônico do ar e da água, da terra .
2º-Essa substância são levadas para as células das folhas, que contêm uma substância chamada de clorofila.
3º-A energia absorvida pela clorofila é usada para transformar o gás carbônico e a água em glicose. Alem da glicose, a fotossíntese produz oxigênio. O oxigênio é eliminado no ambiente.
Érica - O que os animais comem?
Assim como as plantas, os animais para poderem sobreviver precisam se alimentar.
Conforme o tipo de alimento assim se classificam:
animais carnívoros,
animais herbívoros,
animais granívoros,
animais insetívoros e
animais onívoros.
Carlos Gabriel- Tipos de animais de acordo com sua alimentação
 Os animais carnívoros alimentam-se de carne de outros animais (lobo, leão, raposa...).
 Os animais herbívoros alimentam-se de plantas (cabras, vacas, burros, coelhos...).
 Os animais granívoros alimentam-se de grãos (galinhas, pombas, rolas, papagaios, periquitos, canários...).
 Os animais insetívoros alimentam-se à base de insetos (aranha, sapo, morcego, camaleão).
 Os animais onívoros alimentam-se de produtos de origem animal e vegetal (urso, macaco, porco, homem).
Mateus - O que o ser humano come?
O ser humano é um animal racional, onívoro. Como falamos mais sedo os animais onívoros comem produtos tanto de origem animal como vegetal.
Veja exemplos do que nós seres humanos comemos:
Érica - Alimentação saudável:
Mamão: O mamão maduro:
• é altamente digestivo (cada grama de papaína – fermento solúvel contido no fruto – digere 200g de proteína)
• tem mais vitamina C que a laranja e o limão;
• contribui para o equilíbrio ácido-alcalino do organismo;
• é diurético, emoliente, laxante e refrescante;
• cura prisão de ventre crônica;
• comido em jejum, pela manhã, faz bem ao estômago
• é eficaz contra a diabete, asma e icterícia
• bom depurativo do sangue
• não pode faltar na alimentação da criança, pois favorece o seu crescimento.
Naama - Sem costar as sementes: Mastigar de 10 a 15 sementes frescas elimina vermes intestinais, regenera o fígado e limpa o estômago. Comidas em quantidade, são eficazes contra câncer e tuberculose.
Feijão : Quanto ao aspecto nutricional é excelente, pois proporciona nutrientes essenciais como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidrados e fibras. Todos estes nutrientes aparecem em quantias significativas a ponto de substituir os produtos animais.
Maçã: A maçã possui um excelente valor nutritivo, pois em sua casca encontramos a pectina que ajuda a reduzir o colesterol do sangue. Além disso, é um fruto rico em vitaminas B1, B2, niacina, ferro e fósforo.
É um fruto com propriedade adstringente, sendo excelente para a garganta e cordas vocais. É ótimo também para evitar a constipação intestinal.
Banana: A banana tem vitaminas A, complexo B e C, ferro, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre, iodo, enxofre, manganês e é uma ótima fonte de carboidratos, fibras e proteínas.

Calos Gabriel - Cadeia alimentar
A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos que dependem uns dos outros para se alimentar. É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de um ecossistema, incluindo os produtores, os consumidores (herbívoros e carnívoros (predadores) e os decompositores.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - período - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
Objetivos da Análise Sintática
A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.
Estrutura de um Período
Observe:
Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando.
Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais pessoas e quando estamos viajando.
Termos da Oração
No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada de termo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na oração.
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos da oração podem ser:
1) Essenciais
Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas orações.
2) Integrantes
Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são representados por:
complemento verbal - objeto direto e indireto;
complemento nominal;
agente da passiva.
3) Acessórios
Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por:
adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto.
Obs.:
O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - estrutura da frase - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

Estrutura da Frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:
Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.

Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).
Por Exemplo:
Camila terminou a leitura do livro.
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:
Nem toda frase é oração.
Por Exemplo:
Que dia lindo!
Esse enunciado é frase, pois tem sentido.
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante!
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:
Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Cheguei, vi, venci. (três orações)

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

Tipos de Frases
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. Veja:
É ela? É ela! É ela?! É ela... É ela.

Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas:
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta)
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta)
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa)
Não faça isso. (Negativa)
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa)
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.
Por Exemplo:
Que prova difícil!
É uma delícia esse bolo!
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa)
Ela não está em casa. (Negativa)
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo.
Por Exemplo:
Deus te acompanhe!
Bons ventos o levem!

De acordo com a construção, as frases classificam-se em:
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.
Exemplos:
Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.
Frase Verbal: é a frase construída com verbo.
Por Exemplo:
O sol ilumina a cidade e aquece os dias.
Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

1- FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

Frase
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:
ideias emoções ordens apelos
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal.
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe:
Rua!
Ai!
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:
As meninas estavam alegres.
constitui uma frase, enquanto:
Alegres meninas estavam as.
não é considerada uma frase da língua portuguesa.

EJA- ARTES - A arte como interpretação da realidade

A arte não é a realidade. A pintura da família real não é a família real, é uma representação dela. Os romances, filmes e peças de teatro que parecem trazermos
a realidade mais crua trazem sempre um recorte da realidade,
ou fusão de realidades. A própria fotografia não é a realidade: a luz, o ângulo, a distância criam uma “realidade” filtrada pela mão ou pelo olho “A arte não é a realidade.
A pintura da família real não é a família real, é uma representação dela.”
do artista.

A obra de arte é, portanto, uma interpretação da realidade feita pelo criador. Por
isso mesmo, é comum que os mesmos objetos e cenas sejam captados de maneira muito distinta por diferentes artistas.

Veja um desses casos, nas pinturas abaixo, em que Picasso lê a produção de uma tela famosa de Velásquez.

EJA- ARTES- Arte e fantasia

Arte e fantasia
Desde que o homem existe, ele tenta explicar-se e explicar o mundo. Ao fazer desenhos nas paredes das cavernas, ou ao criar mitos, o homem primitivo procurava desvendar os mistérios da natureza e atuar sobre ela. Essa busca de explicações acompanha o ser humano até hoje: o que somos, de onde viemos, para onde vamos, que relação temos com o outro e com a natureza são questões recorrentes na vida de cada um, desde a sua infância.
O ser humano procura respostas a essas indagações de várias formas: observando, pensando, experimentando, entrando em contato com o outro.
Quando procuramos aproximar-nos de uma obra de arte, queremos encontrar na fala de um outro que consideramos especial uma sintonia que nos permita refletir sobre o mundo, entender nosso lugar nele.


Por mais estranho que pareça, a fantasia é um
campo fecundo em que procuramos essas respostas. Ninguém vive sem a fantasia, embora muitos achem que estão longe dela. A fantasia se expressa de formas muito diversas,
mais ou menos próximas da idéia comum de
que ela é uma fuga da realidade. Ela se expressa na necessidade de ouvir e contar histórias - que aparecem na televisão, no teatro,
no livro, no cinema, nas histórias em quadrinhos e às vezes nas pinturas seqüenciadas, como na Via Sacra, por exemplo, mas aparece também nos jogos de loteria, nos sonhos, nos projetos de vida. Podemos dizer que a fantasia é uma forma de desejar alguma coisa, impossível ou possível, que não aconteceu ainda. Este é, por sinal, o conceito mais atual de utopia: algo difícil ou impossível de acontecer por enquanto.

Um belo exemplo dessa interpretação da fantasia está na letra desta composição de Chico Buarque, criada em 1976 e que faz parte do disco Vida. Lembre-se de que ainda estávamos em plena ditadura militar e que as composições de Chico foram das mais censuradas, entre as produções da época.

Fantasia

E se, de repente,
a gente não sentisse
a dor que a gente finge
e sente
se, de repente,
a gente distraísse
o ferro do suplício
ao som de uma canção,
então, eu te convidaria
pra uma fantasia
do meu violão.
Canta, canta uma esperança,
canta, canta uma alegria,
canta mais,
revirando a noite,
revelando o dia,
noite e dia, noite e dia...
Canta a canção do homem,

canta a canção da vida,
canta mais,
trabalhando a terra,
entornando o vinho,
canta, canta, canta, canta...
Canta a canção do gozo,
canta a canção da graça,
canta mais,
preparando a tinta,
enfeitando a praça,
canta, canta, canta, canta...
Canta a canção de glória,
canta a santa melodia,
canta mais,
revirando a noite,
revelando o dia,
noite e dia, noite e dia,
noite e dia, noite e dia...

Atividade 6
Se você tiver oportunidade de escutar a composição, verá que a própria melodia é muito diferente nas duas estrofes. A primeira é bem lenta e em “tom menor”, quer dizer, apresenta-se em tons baixos e apenas dois instrumentos – flauta e violão. A segunda apresenta um ritmo muito mais animado e forte.
Apresentamos abaixo uma série de afirmativas sobre Fantasia. Marque, nos parênteses à frente de cada uma delas: V – se a afirmativa for verdadeira; F – se a afirmativa for falsa.

a ( ) Deve-se fazer da composição, criada em tempo de ditadura, uma leitura política.
b ( ) O poeta convida seu interlocutor a esquecer as dificuldades por meio da música.
c ( ) O tom menor sugere uma conversa intimista, cochichada, que alguém não pode ouvir.
d ( ) O poeta propõe a alguém que, juntos, eles distraiam os elementos autoritários e torturadores.
e ( ) A conjunção e, que inicia o texto, sugere que os interlocutores já tinham começado uma conversa de lamentação.
f ( ) Na segunda estrofe, o artista exorta cada ouvinte a participar da cantoria.
g ( ) O poeta convida cada ouvinte a agir, além de cantar.
h ( ) A repetição, o recurso mais utilizado no texto, sugere a insistência do convite.
i ( ) A repetição de gerúndios e da expressão “noite e dia” sugere que as atitudes e ações têm de ser sempre retomadas.
j ( ) O poema traz mais de uma insinuação de práticas de tortura.
l ( ) O poema traz sugestões de protestos contra a ditadura.
m ( ) A expressão “revirando a noite” pode ser interpretada como “subvertendo a escuridão da censura, do momento político”.
n ( ) A expressão “revelando o dia” pode ser interpretada como “apresentando a luz da liberdade, das ações claras”.
o ( ) O poema sugere que a vida, mesmo com o canto, é um fardo triste.

EJA- ARTES - A arte: classificação e características

A arte: classificação e características
Objetivo: Identificar formas e características da arte.

Até o princípio do século XX, manifestações como o cinema e a fotografia não se tinham alçado à condição de arte. Hoje, as formas artísticas são mais numerosas: além das duas citadas anteriormente, ainda temos as criações para o vídeo (videoarte, uma filmagem artística especialmente criada para o vídeo, e o videoclipe, uma seqüência de imagens para acompanhar uma composição musical) e as formas da arte digital (do computador), muito recentes e discutidas.
Uma outra característica das artes no século XX foi a diluição de suas fronteiras: formas e gêneros se fundem muitas vezes, criando objetos híbridos que fogem às classificações convencionais:
um livro de literatura pode ter imagens e vir acompanhado de um CD; uma peça de teatro pode reunir música, vídeo, dança, e assim por diante.
Em todo caso, para início de conversa, podemos usar uma divisão clássica das manifestações artísticas: as que se realizam no tempo e as que se realizam no espaço. As primeiras nos chegam basicamente pelos ouvidos: seus elementos são percebidos em seqüência. As segundas nos chegam pelos olhos: temos delas uma percepção global.

Atividade 5
Divida as formas de arte indicadas na atividade 3 em artes auditivas e visuais.
Artes auditivas:
Artes visuais:

Possivelmente, você teve algumas dúvidas: como classificar a dança, o cinema e o vídeo?
A dança é a arte do movimento do corpo, mas dificilmente conseguimos desvinculá-la da música. Certamente, ela é visual, mas liga-se à audição de pelo menos um ritmo. O cinema, que tem origem na fotografia, é muito mais do que a fotografia em movimento: em geral, tem falas, tem música. Vai, portanto, muito além da imagem. O vídeo, em qualquer de suas vertentes, é também uma mistura de várias expressões: imagem, música, palavras.
acessórios (sobretudo jóias), cada vez mais é vista como uma criação artística. O artesanato tem muitas vezes características de arte.
A própria literatura pode criar dúvida: é visual ou auditiva? Não se esqueça de que,durante muito tempo, e para os povos que não têm escrita, a literatura é ouvida. Mesmo quando se apresenta escrita, como ocorre comumente hoje, ela se desenvolve no tempo:
você a percebe numa seqüência. A não ser em alguns casos de poesia concreta, você não tem como percebê-la globalmente, numa primeira abordagem.
Você pode estar se perguntando: como, então, identificar a arte e qual a sua função real em nossa vida?
É fundamental lembrar que o século XX, inaugurando a pós-modernidade, democratizou não só o conceito de arte, mas também o acesso à obra de arte e à produção artística. Isso aconteceu, fundamentalmente, em razão do aperfeiçoamento das técnicas de reprodução de obras: equipamentos cada vez mais requintados facilitam nosso conhecimento das obras de arte dos mais distantes museus do mundo. Além disso, cada vez mais as obras de arte saem de seus “lugares sagrados”, ganham as praças públicas, viajam o mundo. A tecnologia avançada vai também tornando acessíveis a muitas pessoas os equipamentos de “fazer arte”: máquinas fotográficas, câmeras de cinema, impressoras
vão possibilitando o aparecimento de “produções independentes”.
Obviamente, nem todas essas produções artísticas têm qualidade, assim como nem tudo tem qualidade superior no artesanato, na literatura, na pintura, na música, no cinema.
Qualidade é, no entanto, um ponto muito controverso; cada pessoa, cada cultura e cada época têm lá sua forma de avaliar as obras de arte.
A exigência de qualidade, por sua vez, tem a ver com os próprios objetivos das pessoas ao entrarem em contato com a obra de arte. Com muita freqüência, em determinados momentos, contentamo-nos com obras de qualidade menor.
Atividade 3 - Indique se e como entra na sua vida cada uma das expressões artísticas abaixo.

a) Escultura
b) Arquitetura
c) Música
d) Pintura
e) Dança
f) Literatura
g) Fotografia
h) Cinema


Não deixe de ler as respostas à atividade que acabou de fazer: lá, você vai ter exemplos que mostram que muitos objetos ou momentos que não considerávamos arte e que estão no nosso cotidiano, sem que prestemos maior atenção a eles, são representantes das manifestações artísticas. Normalmente, nem conseguimos pensar na nossa vida sem esses objetos ou sem os momentos.
Essa percepção equivocada ou distraída da arte ocorre sobretudo por duas razões:

1 – Com freqüência, fazemos “uso” automático e utilitário da arte, e acabamos por não diferenciá-la de outros objetos de nosso cotidiano.

2 – Costumamos considerar arte o que está em certos lugares e situações adequados a sua fruição (museus, centros culturais, teatros, galerias) e o que foi consagrado pelos entendidos, ainda que determinado tipo de arte nada signifique para nós.

EJA - ARTES - Arte e cotidiano

- Arte e cotidiano

Objetivo: Identificar a arte na vida cotidiana

Começamos nosso estudo apresentando a você três casos.

Caso 1
Uma professora, colega nossa de faculdade, intrigava um vizinho, porque estava sempre lendo. Um dia, ele não resistiu e lhe perguntou:
– Vera, por que está sempre com um romance debaixo do braço?
– Porque não posso pagar um analista... – justificou ela.

Caso 2
Aula inaugural dos cursos de pós-graduação da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque. A titular de Filosofia começa a falar sobre a importância da sua área. Em certo ponto, afirma:
– Quanto a mim, considero que o melhor curso de filosofia é a leitura dos grandes clássicos da literatura mundial.

Caso 3
A cena é do romance O carteiro e o poeta, do escritor e roteirista chileno Antonio Skármeta, que é embaixador do Chile na Alemanha e tem um excelente programa sobre arte no canal de televisão por assinatura People & Art. A obra virou um belíssimo filme nas mãos do diretor de cinema Michael Radford, um inglês de muita sensibilidade. No filme, Mário, um carteiro extremamente ingênuo e sensível, fica amigo do grande poeta chileno Pablo Neruda, exilado político que se instala numa pequena ilha italiana. Apaixonado, Mário usa poemas do poeta como se fossem seus para conquistar sua Beatriz.
Mas a tia italiana de Beatriz não quer o namoro e leva o poema “obsceno” a Neruda, exigindo que Mário se afaste da moça. Neruda fica bravo com o carteiro: então ele está plagiando seus poemas!!! Mas Mário é taxativo.
– A poesia não é de quem escreve, mas de quem precisa dela.
E acrescenta, mais ou menos, isto:
– Companheiro Neruda, você me ensinou que a língua serve mais do que para colar selos. Você me meteu nesta enrascada e tem de me ajudar a sair dela.
Os dois primeiros casos são rigorosamente verdadeiros. O terceiro bem podia ser. Por acaso, todos giram em torno da literatura, mas, no fundo, dizem respeito a todas as artes.

Atividade 2
a) Qual é o tema comum aos três textos?
b) Que diferenças existem nos três contextos apresentados?
c) Na sua opinião, a literatura, ou a arte em geral, tem mesmo uma função tão importante assim na vida de cada um?

Desde a Antigüidade, estudiosos e artistas vêm tentando não só conceituar a arte como também definir o papel que ela exerce na vida humana. Como a arte é cultural, é uma construção histórica, a forma de expressar-se por meio dela e de percebê-la muda sempre, conforme os tempos e os lugares. Daí a dificuldade de conceituar a arte e atribuir-lhe funções. Mas nenhuma época da humanidade conseguiu dispensá-la, mesmo quando alguns tentam diminuir seu papel ou anunciar sua morte.
O livro/filme O carteiro e o poeta trata de maneira magistral do papel que a arte tem na vida das pessoas. Mostra, sobretudo, como mudam nossos motivos para nos aproximar da arte, ao longo de nossa vida. Outro filme que trabalha a função da arte é A rosa púrpura do Cairo, no qual seu diretor, Woody Allen, explora, numa trama de humor, questões importantes como a relação fantasia/realidade. O filme brasileiro Abril despedaçado, de Walter Salles, toca na função da arte, sobretudo por meio de uma personagem infantil. Tente ver ou rever esses filmes, observando especialmente esse tema.

Procure pensar no seu dia-a-dia, desde que acorda até deitar-se. Você vai ver que está cercado de formas artísticas por todos os lados. A presença da arte é tão forte na vida humana que parece natural e não nos damos conta de sua força e de sua proximidade.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Importância da Língua Portuguesa

A arte: classificação e características - GESTAR

A arte: classificação e características
Objetivo: Identificar formas e características da arte.

Até o princípio do século XX, manifestações como o cinema e a fotografia não se tinham alçado à condição de arte. Hoje, as formas artísticas são mais numerosas: além das duas citadas anteriormente, ainda temos as criações para o vídeo (videoarte, uma filmagem artística especialmente criada para o vídeo, e o videoclipe, uma seqüência de imagens para acompanhar uma composição musical) e as formas da arte digital (do computador), muito recentes e discutidas.
Uma outra característica das artes no século XX foi a diluição de suas fronteiras: formas e gêneros se fundem muitas vezes, criando objetos híbridos que fogem às classificações convencionais:
um livro de literatura pode ter imagens e vir acompanhado de um CD; uma peça de teatro pode reunir música, vídeo, dança, e assim por diante.
Em todo caso, para início de conversa, podemos usar uma divisão clássica das manifestações artísticas: as que se realizam no tempo e as que se realizam no espaço. As primeiras nos chegam basicamente pelos ouvidos: seus elementos são percebidos em seqüência. As segundas nos chegam pelos olhos: temos delas uma percepção global.
Gestar TP 02 Língua Portuguesa
Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer. É claro que existem prioridades para a existência das pessoas, porém ao se emocionar com uma composição de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, terá tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. Há no mundo atualmente diversos povos que são conhecidos pelo resgate de seus objetos artísticos, como: cerâmicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situação, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.
http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/

O que é Arte?

O que é Arte?
Por Professor Lindomar
A palavra arte é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.
http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/

O que é Arte

Introdução a Arte
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012