quinta-feira, 23 de maio de 2013

dissertação - introdução

dissertação- introdução

Dissertação

Dissertação

Estrutura do texto dissertativo

Estrutura do texto dissertativo  Elementos básico do mundo dissertativo: • Assumir um ponto de vista • Redigir atendo-se ao tema • Argumentar fundamentando com os porquês • Iluminar o que se afirma com exemplos Dimensão estrutural da dissertação: Como se organiza o texto? Como se dá a sequência das ideias? Como se inicia um texto? Como se desenvolve o assunto? E a conclusão? • Introdução Desenvolvimento Conclusão Para que Literatura? Disponível em: elianepbr.blogspot.com Nesta época de tanta Ciência e Tecnologia, para que publicar textos de Literatura? Quem por eles se interessaria? Os pobres que constituem a maioria em nosso país, absorvidos pela própria sobrevivência, talvez nem saibam que exista Literatura, embora boa parte dos grandes escritores tenham surgido de famílias pobres. Parece que o sofrimento nutre as Artes. As perguntas sobre os grandes temas da vida humana se tecem nos poemas e nas obras de ficção. A Literatura, já o disse de outra maneira Roland Barthes, não responde às perguntas, fechando-as; porque as amplia, multiplica suas respostas. Não pretende atingir nenhuma “verdade”; pretende abrir nossa mente para as inúmeras percepções de mundo, que existem nos universos mentais das pessoas. Mas do que precisamos, dizem os homens práticos, é de soluções, de respostas, de expedientes úteis, de resolver os problemas da cidade e do campo. Então, para que Literatura? Para levantar questões fundamentais, abrir nosso mundo pequenino, feito de minúsculos fatos do dia-a-dia, ao grande painel da reflexão humana. Vivemos em Lorena, mas podemos transitar em Londres, Paris, Estados Unidos, Rússia, Antártida, Terra do Fogo, Noruega, Índia, no planeta Marte, nas Galáxias infinitas, enfim, nos Cosmos. Sem perder o pé na realidade. A leitura é o meio que temos de conviver com valores e idéias de outros universos, no espaço e no tempo, inacessíveis, de outro modo, à experiência humana. [...] Por que não Literatura? Por que não Poesia? A poesia é o que criamos de mais próximo do núcleo da realidade e do ser. Parecendo etérea e desvinculada de nossas metas pragmáticas, a poesia, no entanto, nos dá o mundo em lágrimas e em risos, em vida e morte, em angústia e esperança, o mundo em dimensão de humano. O poema recupera o ritmo das coisas, capta o alento e a respiração do todo, e os exprime em “palavras-coisas” essenciais. Por vezes, a poesia invade a nossa vida sob forma de uma criança, um palhaço, um bêbado, um louco. Sob a forma de flor, de bicho, de árvore, de fogo, de beleza, enfim. Se isso acontecer, se formos capazes de reconhecer o rosto de nossa irmã- poesia nos pequenos ou breves encontros com as coisas, então estamos salvos do tédio e do desespero. Cada um de nós, enquanto se torna receptivo aos grandes temas da Literatura_ o amor e a morte, a liberdade e o destino, o absurdo e o racional, a iniquidade e a justiça, a angústia e o medo, o desespero e a esperança, a beleza e o grotesco, poderá encontrar em si o diálogo com as profundezas do ser e o silêncio diante do mistério. Para que Literatura? Para termos o direito ao sonho e a garantia da realidade. (Olga de Sá. Introdução: Contos de cidadezinha de Ruth Guimarães. Centro Cultural Teresa d’Ávila, 1996) • Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais. • Introdução - Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto. Desenvolvimento- Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas. Conclusão- Que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma ideia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto. O Parágrafo Além da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo. Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma ideia-núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apresentada na introdução. Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que desenvolvem a ideia-núcleo), a conclusão. Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão. http://www.algosobre.com.br/redacao/texto-dissertativo-argumentativo.html

Sugestões de temas redação Enem 2013

Sugestões de temas redação Enem 2013. Se você não tem ideia de qual será o tema redação Enem 2013 separamos aqui algumas sugestões, com base nos assuntos atuais deixamos abaixo a nossa lista com os nomes dos Possíveis Temas Redação do Enem 2013 para você dar uma estudada e saber se realmente você sabe dissertar sobre todos esses temas: • A construção da Usina de Belo Monte • Energia Nuclear e Vulcões • Globalização • Diretos Humanos • Meio Ambiente / Ecossistema / Desmatamento Essas são as sugestões de temas redação Enem 2013 que podem ser cobradas, é importante saber dissertar bem sobre esses temas para na hora da prova você saber o que escrever e assim ter uma boa nota para garantir sua bolsa de estudos. Lembrando que você deve ficar antenado nas atualidades para não ser pego de surpresa por um tema que não tem conhecimento, assim ficará muito difícil elaborar uma boa redação.

Estrutura do texto dissertativo

Estrutura do texto dissertativo

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Para que Literatura?

http://rotaryrenatoleite.blogspot.com.br/2010/05/nesta-epoca-de-tanta-ciencia-e.htmlPara que Literatura? Nesta época de tanta Ciência e Tecnologia, para que publicar textos de Literatura? Quem por eles se interessaria? Os pobres que constituem a maioria em nosso país, absorvidos pela própria sobrevivência, talvez nem saibam que exista Literatura, embora boa parte dos grandes escritores tenham surgido de famílias pobres. Parece que o sofrimento nutre as Artes. As perguntas sobre os grandes temas da vida humana se tecem nos poemas e nas obras de ficção. A Literatura, já o disse de outra maneira Roland Barthes, não responde às perguntas, fechando-as; porque as amplia, multiplica suas respostas. Não pretende atingir nenhuma “verdade”; pretende abrir nossa mente para as inúmeras percepções de mundo, que existem nos universos mentais das pessoas. Mas do que precisamos, dizem os homens práticos, é de soluções, de respostas, de expedientes úteis, de resolver os problemas da cidade e do campo. Então, para que Literatura? Para levantar questões fundamentais, abrir nosso mundo pequenino, feito de minúsculos fatos do dia-a-dia, ao grande painel da reflexão humana. Vivemos em Lorena, mas podemos transitar em Londres, Paris, Estados Unidos, Rússia, Antártida, Terra do Fogo, Noruega, Índia, no planeta Marte, nas Galáxias infinitas, enfim, nos Cosmos. Sem perder o pé na realidade. A leitura é o meio que temos de conviver com valores e idéias de outros universos, no espaço e no tempo, inacessíveis, de outro modo, à experiência humana. [...] Por que não Literatura? Por que não Poesia? A poesia é o que criamos de mais próximo do núcleo da realidade e do ser. Parecendo etérea e desvinculada de nossas metas pragmáticas, a poesia, no entanto, nos dá o mundo em lágrimas e em risos, em vida e morte, em angústia e esperança, o mundo em dimensão de humano. O poema recupera o ritmo das coisas, capta o alento e a respiração do todo, e os exprime em “palavras-coisas” essenciais. Por vezes, a poesia invade a nossa vida sob forma de uma criança, um palhaço, um bêbado, um louco. Sob a forma de flor, de bicho, de árvore, de fogo, de beleza, enfim. Se isso acontecer, se formos capazes de reconhecer o rosto de nossa irmã- poesia nos pequenos ou breves encontros com as coisas, então estamos salvos do tédio e do desespero. Cada um de nós, enquanto se torna receptivo aos grandes temas da Literatura - o amor e a morte, a liberdade e o destino, o absurdo e o racional, a iniquidade e a justiça, a angústia e o medo, o desespero e a esperança, a beleza e o grotesco-, poderá encontrar em si o diálogo com as profundezas do ser e o silêncio diante do mistério. Para que Literatura? Para termos o direito ao sonho e a garantia da realidade. (Olga de Sá. Introdução: Contos de cidadezinha de Ruth Guimarães. Centro Cultural Teresa d’Ávila, 1996) Introdução – desenvolvimento - conclusão