quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

3º ano LPLB - FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO - período - http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint1.php Acessado em 22-02-2012

Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
Objetivos da Análise Sintática
A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.
Estrutura de um Período
Observe:
Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando.
Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais pessoas e quando estamos viajando.
Termos da Oração
No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada de termo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na oração.
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos da oração podem ser:
1) Essenciais
Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas orações.
2) Integrantes
Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são representados por:
complemento verbal - objeto direto e indireto;
complemento nominal;
agente da passiva.
3) Acessórios
Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por:
adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto.
Obs.:
O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.

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Estrutura da Frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:
Os rapazes jogam futebol.
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.

Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
- que o enunciado tenha sentido completo;
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).
Por Exemplo:
Camila terminou a leitura do livro.
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:
Nem toda frase é oração.
Por Exemplo:
Que dia lindo!
Esse enunciado é frase, pois tem sentido.
Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante!
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:
Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)
Cheguei, vi, venci. (três orações)

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Tipos de Frases
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. Veja:
É ela? É ela! É ela?! É ela... É ela.

Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas:
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta)
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta)
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa)
Não faça isso. (Negativa)
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa)
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.
Por Exemplo:
Que prova difícil!
É uma delícia esse bolo!
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa)
Ela não está em casa. (Negativa)
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo.
Por Exemplo:
Deus te acompanhe!
Bons ventos o levem!

De acordo com a construção, as frases classificam-se em:
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.
Exemplos:
Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.
Frase Verbal: é a frase construída com verbo.
Por Exemplo:
O sol ilumina a cidade e aquece os dias.
Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.

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Frase
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:
ideias emoções ordens apelos
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal.
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe:
Rua!
Ai!
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:
As meninas estavam alegres.
constitui uma frase, enquanto:
Alegres meninas estavam as.
não é considerada uma frase da língua portuguesa.

EJA- ARTES - A arte como interpretação da realidade

A arte não é a realidade. A pintura da família real não é a família real, é uma representação dela. Os romances, filmes e peças de teatro que parecem trazermos
a realidade mais crua trazem sempre um recorte da realidade,
ou fusão de realidades. A própria fotografia não é a realidade: a luz, o ângulo, a distância criam uma “realidade” filtrada pela mão ou pelo olho “A arte não é a realidade.
A pintura da família real não é a família real, é uma representação dela.”
do artista.

A obra de arte é, portanto, uma interpretação da realidade feita pelo criador. Por
isso mesmo, é comum que os mesmos objetos e cenas sejam captados de maneira muito distinta por diferentes artistas.

Veja um desses casos, nas pinturas abaixo, em que Picasso lê a produção de uma tela famosa de Velásquez.

EJA- ARTES- Arte e fantasia

Arte e fantasia
Desde que o homem existe, ele tenta explicar-se e explicar o mundo. Ao fazer desenhos nas paredes das cavernas, ou ao criar mitos, o homem primitivo procurava desvendar os mistérios da natureza e atuar sobre ela. Essa busca de explicações acompanha o ser humano até hoje: o que somos, de onde viemos, para onde vamos, que relação temos com o outro e com a natureza são questões recorrentes na vida de cada um, desde a sua infância.
O ser humano procura respostas a essas indagações de várias formas: observando, pensando, experimentando, entrando em contato com o outro.
Quando procuramos aproximar-nos de uma obra de arte, queremos encontrar na fala de um outro que consideramos especial uma sintonia que nos permita refletir sobre o mundo, entender nosso lugar nele.


Por mais estranho que pareça, a fantasia é um
campo fecundo em que procuramos essas respostas. Ninguém vive sem a fantasia, embora muitos achem que estão longe dela. A fantasia se expressa de formas muito diversas,
mais ou menos próximas da idéia comum de
que ela é uma fuga da realidade. Ela se expressa na necessidade de ouvir e contar histórias - que aparecem na televisão, no teatro,
no livro, no cinema, nas histórias em quadrinhos e às vezes nas pinturas seqüenciadas, como na Via Sacra, por exemplo, mas aparece também nos jogos de loteria, nos sonhos, nos projetos de vida. Podemos dizer que a fantasia é uma forma de desejar alguma coisa, impossível ou possível, que não aconteceu ainda. Este é, por sinal, o conceito mais atual de utopia: algo difícil ou impossível de acontecer por enquanto.

Um belo exemplo dessa interpretação da fantasia está na letra desta composição de Chico Buarque, criada em 1976 e que faz parte do disco Vida. Lembre-se de que ainda estávamos em plena ditadura militar e que as composições de Chico foram das mais censuradas, entre as produções da época.

Fantasia

E se, de repente,
a gente não sentisse
a dor que a gente finge
e sente
se, de repente,
a gente distraísse
o ferro do suplício
ao som de uma canção,
então, eu te convidaria
pra uma fantasia
do meu violão.
Canta, canta uma esperança,
canta, canta uma alegria,
canta mais,
revirando a noite,
revelando o dia,
noite e dia, noite e dia...
Canta a canção do homem,

canta a canção da vida,
canta mais,
trabalhando a terra,
entornando o vinho,
canta, canta, canta, canta...
Canta a canção do gozo,
canta a canção da graça,
canta mais,
preparando a tinta,
enfeitando a praça,
canta, canta, canta, canta...
Canta a canção de glória,
canta a santa melodia,
canta mais,
revirando a noite,
revelando o dia,
noite e dia, noite e dia,
noite e dia, noite e dia...

Atividade 6
Se você tiver oportunidade de escutar a composição, verá que a própria melodia é muito diferente nas duas estrofes. A primeira é bem lenta e em “tom menor”, quer dizer, apresenta-se em tons baixos e apenas dois instrumentos – flauta e violão. A segunda apresenta um ritmo muito mais animado e forte.
Apresentamos abaixo uma série de afirmativas sobre Fantasia. Marque, nos parênteses à frente de cada uma delas: V – se a afirmativa for verdadeira; F – se a afirmativa for falsa.

a ( ) Deve-se fazer da composição, criada em tempo de ditadura, uma leitura política.
b ( ) O poeta convida seu interlocutor a esquecer as dificuldades por meio da música.
c ( ) O tom menor sugere uma conversa intimista, cochichada, que alguém não pode ouvir.
d ( ) O poeta propõe a alguém que, juntos, eles distraiam os elementos autoritários e torturadores.
e ( ) A conjunção e, que inicia o texto, sugere que os interlocutores já tinham começado uma conversa de lamentação.
f ( ) Na segunda estrofe, o artista exorta cada ouvinte a participar da cantoria.
g ( ) O poeta convida cada ouvinte a agir, além de cantar.
h ( ) A repetição, o recurso mais utilizado no texto, sugere a insistência do convite.
i ( ) A repetição de gerúndios e da expressão “noite e dia” sugere que as atitudes e ações têm de ser sempre retomadas.
j ( ) O poema traz mais de uma insinuação de práticas de tortura.
l ( ) O poema traz sugestões de protestos contra a ditadura.
m ( ) A expressão “revirando a noite” pode ser interpretada como “subvertendo a escuridão da censura, do momento político”.
n ( ) A expressão “revelando o dia” pode ser interpretada como “apresentando a luz da liberdade, das ações claras”.
o ( ) O poema sugere que a vida, mesmo com o canto, é um fardo triste.

EJA- ARTES - A arte: classificação e características

A arte: classificação e características
Objetivo: Identificar formas e características da arte.

Até o princípio do século XX, manifestações como o cinema e a fotografia não se tinham alçado à condição de arte. Hoje, as formas artísticas são mais numerosas: além das duas citadas anteriormente, ainda temos as criações para o vídeo (videoarte, uma filmagem artística especialmente criada para o vídeo, e o videoclipe, uma seqüência de imagens para acompanhar uma composição musical) e as formas da arte digital (do computador), muito recentes e discutidas.
Uma outra característica das artes no século XX foi a diluição de suas fronteiras: formas e gêneros se fundem muitas vezes, criando objetos híbridos que fogem às classificações convencionais:
um livro de literatura pode ter imagens e vir acompanhado de um CD; uma peça de teatro pode reunir música, vídeo, dança, e assim por diante.
Em todo caso, para início de conversa, podemos usar uma divisão clássica das manifestações artísticas: as que se realizam no tempo e as que se realizam no espaço. As primeiras nos chegam basicamente pelos ouvidos: seus elementos são percebidos em seqüência. As segundas nos chegam pelos olhos: temos delas uma percepção global.

Atividade 5
Divida as formas de arte indicadas na atividade 3 em artes auditivas e visuais.
Artes auditivas:
Artes visuais:

Possivelmente, você teve algumas dúvidas: como classificar a dança, o cinema e o vídeo?
A dança é a arte do movimento do corpo, mas dificilmente conseguimos desvinculá-la da música. Certamente, ela é visual, mas liga-se à audição de pelo menos um ritmo. O cinema, que tem origem na fotografia, é muito mais do que a fotografia em movimento: em geral, tem falas, tem música. Vai, portanto, muito além da imagem. O vídeo, em qualquer de suas vertentes, é também uma mistura de várias expressões: imagem, música, palavras.
acessórios (sobretudo jóias), cada vez mais é vista como uma criação artística. O artesanato tem muitas vezes características de arte.
A própria literatura pode criar dúvida: é visual ou auditiva? Não se esqueça de que,durante muito tempo, e para os povos que não têm escrita, a literatura é ouvida. Mesmo quando se apresenta escrita, como ocorre comumente hoje, ela se desenvolve no tempo:
você a percebe numa seqüência. A não ser em alguns casos de poesia concreta, você não tem como percebê-la globalmente, numa primeira abordagem.
Você pode estar se perguntando: como, então, identificar a arte e qual a sua função real em nossa vida?
É fundamental lembrar que o século XX, inaugurando a pós-modernidade, democratizou não só o conceito de arte, mas também o acesso à obra de arte e à produção artística. Isso aconteceu, fundamentalmente, em razão do aperfeiçoamento das técnicas de reprodução de obras: equipamentos cada vez mais requintados facilitam nosso conhecimento das obras de arte dos mais distantes museus do mundo. Além disso, cada vez mais as obras de arte saem de seus “lugares sagrados”, ganham as praças públicas, viajam o mundo. A tecnologia avançada vai também tornando acessíveis a muitas pessoas os equipamentos de “fazer arte”: máquinas fotográficas, câmeras de cinema, impressoras
vão possibilitando o aparecimento de “produções independentes”.
Obviamente, nem todas essas produções artísticas têm qualidade, assim como nem tudo tem qualidade superior no artesanato, na literatura, na pintura, na música, no cinema.
Qualidade é, no entanto, um ponto muito controverso; cada pessoa, cada cultura e cada época têm lá sua forma de avaliar as obras de arte.
A exigência de qualidade, por sua vez, tem a ver com os próprios objetivos das pessoas ao entrarem em contato com a obra de arte. Com muita freqüência, em determinados momentos, contentamo-nos com obras de qualidade menor.
Atividade 3 - Indique se e como entra na sua vida cada uma das expressões artísticas abaixo.

a) Escultura
b) Arquitetura
c) Música
d) Pintura
e) Dança
f) Literatura
g) Fotografia
h) Cinema


Não deixe de ler as respostas à atividade que acabou de fazer: lá, você vai ter exemplos que mostram que muitos objetos ou momentos que não considerávamos arte e que estão no nosso cotidiano, sem que prestemos maior atenção a eles, são representantes das manifestações artísticas. Normalmente, nem conseguimos pensar na nossa vida sem esses objetos ou sem os momentos.
Essa percepção equivocada ou distraída da arte ocorre sobretudo por duas razões:

1 – Com freqüência, fazemos “uso” automático e utilitário da arte, e acabamos por não diferenciá-la de outros objetos de nosso cotidiano.

2 – Costumamos considerar arte o que está em certos lugares e situações adequados a sua fruição (museus, centros culturais, teatros, galerias) e o que foi consagrado pelos entendidos, ainda que determinado tipo de arte nada signifique para nós.

EJA - ARTES - Arte e cotidiano

- Arte e cotidiano

Objetivo: Identificar a arte na vida cotidiana

Começamos nosso estudo apresentando a você três casos.

Caso 1
Uma professora, colega nossa de faculdade, intrigava um vizinho, porque estava sempre lendo. Um dia, ele não resistiu e lhe perguntou:
– Vera, por que está sempre com um romance debaixo do braço?
– Porque não posso pagar um analista... – justificou ela.

Caso 2
Aula inaugural dos cursos de pós-graduação da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque. A titular de Filosofia começa a falar sobre a importância da sua área. Em certo ponto, afirma:
– Quanto a mim, considero que o melhor curso de filosofia é a leitura dos grandes clássicos da literatura mundial.

Caso 3
A cena é do romance O carteiro e o poeta, do escritor e roteirista chileno Antonio Skármeta, que é embaixador do Chile na Alemanha e tem um excelente programa sobre arte no canal de televisão por assinatura People & Art. A obra virou um belíssimo filme nas mãos do diretor de cinema Michael Radford, um inglês de muita sensibilidade. No filme, Mário, um carteiro extremamente ingênuo e sensível, fica amigo do grande poeta chileno Pablo Neruda, exilado político que se instala numa pequena ilha italiana. Apaixonado, Mário usa poemas do poeta como se fossem seus para conquistar sua Beatriz.
Mas a tia italiana de Beatriz não quer o namoro e leva o poema “obsceno” a Neruda, exigindo que Mário se afaste da moça. Neruda fica bravo com o carteiro: então ele está plagiando seus poemas!!! Mas Mário é taxativo.
– A poesia não é de quem escreve, mas de quem precisa dela.
E acrescenta, mais ou menos, isto:
– Companheiro Neruda, você me ensinou que a língua serve mais do que para colar selos. Você me meteu nesta enrascada e tem de me ajudar a sair dela.
Os dois primeiros casos são rigorosamente verdadeiros. O terceiro bem podia ser. Por acaso, todos giram em torno da literatura, mas, no fundo, dizem respeito a todas as artes.

Atividade 2
a) Qual é o tema comum aos três textos?
b) Que diferenças existem nos três contextos apresentados?
c) Na sua opinião, a literatura, ou a arte em geral, tem mesmo uma função tão importante assim na vida de cada um?

Desde a Antigüidade, estudiosos e artistas vêm tentando não só conceituar a arte como também definir o papel que ela exerce na vida humana. Como a arte é cultural, é uma construção histórica, a forma de expressar-se por meio dela e de percebê-la muda sempre, conforme os tempos e os lugares. Daí a dificuldade de conceituar a arte e atribuir-lhe funções. Mas nenhuma época da humanidade conseguiu dispensá-la, mesmo quando alguns tentam diminuir seu papel ou anunciar sua morte.
O livro/filme O carteiro e o poeta trata de maneira magistral do papel que a arte tem na vida das pessoas. Mostra, sobretudo, como mudam nossos motivos para nos aproximar da arte, ao longo de nossa vida. Outro filme que trabalha a função da arte é A rosa púrpura do Cairo, no qual seu diretor, Woody Allen, explora, numa trama de humor, questões importantes como a relação fantasia/realidade. O filme brasileiro Abril despedaçado, de Walter Salles, toca na função da arte, sobretudo por meio de uma personagem infantil. Tente ver ou rever esses filmes, observando especialmente esse tema.

Procure pensar no seu dia-a-dia, desde que acorda até deitar-se. Você vai ver que está cercado de formas artísticas por todos os lados. A presença da arte é tão forte na vida humana que parece natural e não nos damos conta de sua força e de sua proximidade.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Importância da Língua Portuguesa

A arte: classificação e características - GESTAR

A arte: classificação e características
Objetivo: Identificar formas e características da arte.

Até o princípio do século XX, manifestações como o cinema e a fotografia não se tinham alçado à condição de arte. Hoje, as formas artísticas são mais numerosas: além das duas citadas anteriormente, ainda temos as criações para o vídeo (videoarte, uma filmagem artística especialmente criada para o vídeo, e o videoclipe, uma seqüência de imagens para acompanhar uma composição musical) e as formas da arte digital (do computador), muito recentes e discutidas.
Uma outra característica das artes no século XX foi a diluição de suas fronteiras: formas e gêneros se fundem muitas vezes, criando objetos híbridos que fogem às classificações convencionais:
um livro de literatura pode ter imagens e vir acompanhado de um CD; uma peça de teatro pode reunir música, vídeo, dança, e assim por diante.
Em todo caso, para início de conversa, podemos usar uma divisão clássica das manifestações artísticas: as que se realizam no tempo e as que se realizam no espaço. As primeiras nos chegam basicamente pelos ouvidos: seus elementos são percebidos em seqüência. As segundas nos chegam pelos olhos: temos delas uma percepção global.
Gestar TP 02 Língua Portuguesa
Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer. É claro que existem prioridades para a existência das pessoas, porém ao se emocionar com uma composição de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, terá tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. Há no mundo atualmente diversos povos que são conhecidos pelo resgate de seus objetos artísticos, como: cerâmicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situação, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.
http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/

O que é Arte?

O que é Arte?
Por Professor Lindomar
A palavra arte é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.
http://www.infoescola.com/artes/o-que-e-arte/

O que é Arte

Introdução a Arte
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

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