quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Modernismo no Brasil 2ª fase

O Modernismo no Brasil – 2ª fase A literatura quase sempre privilegia o romance quando quer retratar a realidade, analisando ou denunciando-a. O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade. O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 – o nazifascismo, a crise da Bolsa de Nova Iorque, a crise cafeeira, o combate ao socialismo – exigia dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica. Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, com um enfoque mais direto dos fatos marcados pelo Realismo – Naturalismo do século XIX. O romance focou o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, os problemas do trabalhador rural, a miséria, a ignorância foram ressaltados. Além do regionalismo, destacaram-se também outras temáticas, surgiu o romance urbano e psicológico, o romance poético-metafísico e a narrativa surrealista. A poesia da 2ª fase modernista percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa. Dentre os muitos poetas e escritores dessa fase destacamos: Na prosa: - Graciliano Ramos - Rachel de Queiros - Jorge Amado - José Lins do Rego - Érico Veríssimo - Dionélio Machado Na poesia - Carlos Drummond de Andrade - Murilo Mendes - Jorge de Lima - Cecília Meireles - Vinícius de Morais . Por Marina Cabral - Especialista em Língua Portuguesa e Literatura http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil2-fase.htm Acessado em 16 de jan. de 2013

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